Quem criou o Pix? Conheça a história do meio de pagamento mais usado no Brasil

Resumo do texto

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Você provavelmente já usou o Pix para transferir dinheiro ou fazer pagamentos. Rápido, gratuito e disponível a qualquer hora, o recurso faz parte da rotina de quem vive no Brasil. Mas será que já parou para pensar em quem criou o Pix? A resposta pode surpreender.

Hoje, o Pix já é o meio de pagamento mais usado do país, seguido pelo cartão de débito e pelo dinheiro em espécie. De acordo com dados do Banco Central, o volume de transações mensais chega a bilhões, movimentando trilhões de reais anualmente. A popularidade mostra como a ferramenta se tornou indispensável para pessoas e empresas.

Ao longo deste conteúdo, você vai descobrir quem criou o Pix no Brasil, entender como o sistema foi desenvolvido, quando ele foi lançado e por que ele é único, mesmo sendo inspirado em soluções internacionais. Siga a leitura e fique por dentro de tudo!

Afinal, quem criou o Pix?

O Pix foi criado pelo Banco Central do Brasil, instituição responsável por regulamentar o sistema financeiro nacional. A ideia surgiu a partir de estudos iniciados em 2016, com o objetivo de tornar os pagamentos mais ágeis, acessíveis e seguros. Na época, o economista Ilan Goldfajn presidia a instituição e coordenou os primeiros passos do projeto.

Em maio de 2018, durante o governo Michel Temer, o BC oficializou a criação de um grupo de trabalho específico para desenvolver o sistema. Esse grupo reuniu especialistas em tecnologia, economia e segurança, além de representantes de mais de 130 instituições, como bancos, fintechs, cooperativas, varejistas e consultorias.

É importante reforçar que, apesar de ter sido lançado durante o governo de Jair Bolsonaro, em 2020, o Pix não foi criado por nenhum governo, mas sim pelo corpo técnico do Banco Central, como parte de uma estratégia independente de modernização do sistema de pagamentos brasileiro.

A proposta do Pix já estava em andamento muito antes da pandemia, e sua implementação, em um momento de isolamento social, somente acelerou a adesão. A ferramenta nasceu com a missão de substituir métodos mais lentos e caros, como TED e DOC, por algo mais prático e digital.

Quando o Pix foi implementado?

O Pix foi anunciado oficialmente em outubro de 2020, quando começou o cadastramento das chaves. As primeiras transações, no entanto, só aconteceram em 16 de novembro do mesmo ano, marcando o início do funcionamento pleno do sistema.

Desde o primeiro dia, a resposta dos brasileiros foi imediata. A adesão ao Pix superou as expectativas do Banco Central e das instituições financeiras, graças à simplicidade de uso e à isenção de tarifas para pessoas físicas.

O sucesso também é atribuído à ampla divulgação feita por bancos, fintechs e empresas de diversos setores, que passaram a aceitar o Pix como meio de pagamento em lojas físicas e virtuais.

Leia também: Pix: tudo o que você precisa saber sobre esse meio de pagamento

Qual país criou o Pix?

O Pix é uma iniciativa 100% brasileira, desenvolvida pelo Banco Central do Brasil. Porém, como em toda inovação tecnológica, o sistema foi inspirado em soluções já existentes no exterior, como o Zelle, dos Estados Unidos, e o Faster Payments, do Reino Unido.

A criação do Pix foi pensada com base na realidade e nas necessidades dos brasileiros, buscando um modelo descomplicado, confiável e de baixo custo. O projeto considerou práticas internacionais, mas adaptou o formato às demandas locais, assegurando um desempenho eficiente e estável.

Existe Pix fora do Brasil?

Não, o Pix só existe no Brasil. O nome, as funcionalidades e a integração com o sistema bancário nacional foram desenvolvidos exclusivamente pelo Banco Central. Entretanto, diversos países têm soluções similares de pagamento instantâneo, com tecnologias próprias.

Entre os exemplos mais comuns estão o Zelle (EUA), o UPI (Índia), o PromptPay (Tailândia) e o MB WAY (Portugal), cada um com regras e características próprias, mas com o objetivo comum de tornar as transações financeiras mais rápidas.

Confira alguns dados e curiosidades sobre o Pix

A trajetória do Pix continua marcada por crescimento acelerado e ampla aceitação entre pessoas físicas e jurídicas. Os números atualizados mostram como essa tecnologia se consolidou como parte essencial do sistema financeiro nacional.

Em 2024, os brasileiros movimentaram R$ 26,455 trilhões via Pix, um aumento de 54% em relação a 2023, quando o total foi de R$ 17 trilhões, segundo o Banco Central. No total, foram realizadas 63,51 bilhões de operações.

  • Em 6 de abril de 2024, o Pix bateu seu recorde diário, com 250,5 milhões de transações, movimentando R$ 124,4 bilhões em um único dia;
  • Dados de fevereiro de 2025 mostram que 165 milhões de pessoas físicas já se cadastraram no Pix. Destas, 160 milhões receberam e 156,6 milhões realizaram pagamentos com a ferramenta;
  • Entre empresas, são 19,2 milhões de contas PJ cadastradas, com 18,2 milhões realizando pagamentos e 17,8 milhões recebendo via Pix;
  • Em média, cada brasileiro fez 32 transações por mês com Pix em 2024, e 63% da população utilizou o sistema pelo menos uma vez ao mês, segundo estudo da FGV;
  • O valor médio das transferências foi de R$ 190,57, com destaque para o Centro-Oeste (R$ 240,37), Sul (R$ 223,84) e Sudeste (R$ 208,80);
  • No e-commerce, empresas que utilizam o Pix registraram aumento de 25% na base de clientes e crescimento de 16% na receita;
  • O Pix já responde por 33% de todas as compras online de turismo no Brasil.

Esses são somente alguns dados que evidenciam que, mais do que uma solução de pagamento, o Pix é uma revolução na forma como os brasileiros movimentam seu dinheiro no dia a dia. A agilidade, a gratuidade e a integração com o ambiente digital consolidam sua presença como o principal meio de pagamento do país.

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Agora que você já sabe quem criou o Pix, conhece a história e os bastidores do seu desenvolvimento, é hora de pensar: onde vale a pena usar essa ferramenta?

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