Resumo do texto
- Saiba o que é nanoempreendedor;
- Entenda as características do nanoempreendedorismo;
- Veja as diferenças entre nanoempreendedor e MEI.
No Brasil, o empreendedorismo sempre teve um papel essencial na geração de empregos e no crescimento econômico. Em 2009, com a criação do Microempreendedor Individual (MEI), trabalhadores informais formalizaram suas atividades com menos burocracia e menos impostos. Agora, o modelo de nanoempreendedor surge como uma nova possibilidade para os brasileiros.
Essa nova modalidade oferece oportunidades a você, que deseja empreender com poucos recursos e em pequena escala. O nanoempreendedorismo foi apresentado na reforma tributária brasileira e vai beneficiar quem fatura até R$ 40,5 mil por ano. Assim, se você tem uma atividade econômica complementar ou de renda baixa vai poder se formalizar.
Pessoas como costureiras, jardineiros e vendedores de produtos artesanais podem se enquadrar como nanoempreendedores, aproveitando a simplificação tributária para expandir suas atividades. Venha descobrir o que é o nanoempreendedor, como ele se diferencia do MEI e quais os principais benefícios dessa nova categoria.
O que é o nanoempreendedorismo?
O nanoempreendedorismo é uma modalidade de negócios para operações em pequena escala, muitas vezes sem funcionários e com faturamento anual de até R$ 40,5 mil. Essa categoria vai permitir que o empreendedor comece com baixo investimento e tenha flexibilidade para gerenciar todas as áreas do seu negócio, como produção, marketing e finanças.
A criação dessa modalidade está relacionada com os novos modelos de negócio que vêm surgindo. Por exemplo, com as possibilidades que as redes sociais criam, muitas pessoas conseguem vender produtos ou serviços diretamente ao cliente final. Muitas vezes, como um segundo trabalho ou um começo tímido.
É neste contexto que o nanoempreendedor se encaixa. Ele ainda não é um Microempreendedor Individual (MEI), mas precisa do suporte e formalização que um CNPJ oferece.
Benefícios do nanoempreendedorismo com a reforma tributária
Além da criação da categoria em si, a reforma tributária também define alguns benefícios para incentivar a formalização do nanoempreendedor. Veja:
- Isenção do IBS e da CBS;
- Tributos unificados que substituem o PIS, Cofins, ICMS e ISS;
- Formalização do negócio.
Na prática, isso significa menos burocracia e menos gastos com impostos. O que deve incentivar a adesão, sem pesar no bolso, permitindo que o empreendedor foque mais no desenvolvimento de seus produtos e serviços, ajudando a movimentar a economia e gerando emprego e renda.
Quem pode ser um nanoempreendedor?
Já adiantamos um pouco sobre as principais características do nanoempreendedor, eles são pessoas que operam negócios com receita bruta anual de até R$ 40,5 mil, muitas vezes de forma autônoma e com baixo capital inicial. Alguns exemplos dos tipos de atividades que, provavelmente, estarão dentro do nanoempreendedorismo, são:
- Venda direta: revendedores de cosméticos e produtos de catálogo;
- Prestação de serviços: costureiras, jardineiros, lavadores de carros;
- Produção artesanal: cozinheiros caseiros, artesãos e pequenos produtores.
O nanoempreendedorismo é uma opção tanto para quem inicia sua trajetória empreendedora quanto para quem busca uma renda complementar, como aposentados ou trabalhadores com carteira assinada.
Diferença entre nanoempreendedor e MEI
Se o MEI foi uma grande revolução para os empreendedores brasileiros, o surgimento do nanoempreendedorismo também promete movimentar o mercado. Exatamente por isso, é importante entender as principais diferenças entre as categorias.
Para isso, fizemos um resumo que vai te ajudar a entender melhor. Confira abaixo:
Microempreendedor Individual (MEI) | Nanoempreendedor |
Limite de faturamento anual de R$ 81 mil | Limite de faturamento anual de R$ 40,5 mil |
Contribuição tributária mensal de R$ 70 | Isento de IBS e CBS |
Possui aposentadoria, auxílio-doença e benefícios do INSS | Não possui direitos previdenciários diretos |
Atividades de micro e pequenas empresas, com maior estrutura e organização | Atividades de baixa escala ou renda complementar |
Pode registrar até 1 funcionário | Não tem permissão |
Já é possível realizar a formalização no Portal do Empreendedor | Ainda está em processo de regulamentação |
Por que ser nanoempreendedor?
O nanoempreendedorismo ainda está em processo de regulamentação, mas já conhecemos muito do que ele vai oferecer aos empreendedores brasileiros.
Inclusive, já citamos sobre flexibilidade e formalização, mas se ainda tem dúvidas se esse é o caminho para você, trouxemos alguns dos possíveis desafios que você enfrenta hoje e como a formalização pode ajudar:
Acesso limitado a crédito
Se você quer fazer seu pequeno negócio crescer e transformar ele na sua fonte de renda principal, precisa de dinheiro, certo? Acesso ao crédito como pessoa física, normalmente, exige um score alto, o que pode atrasar o processo.
Com a formalização como nanoempreendedor, é possível buscar linhas de crédito especiais para negócios que estão começando.
Falta de separação entre finanças pessoais e empresariais
Enquanto o seu empreendimento é uma segunda fonte de renda, ele acaba parecendo apenas um “hobby”, algo que você faz no tempo livre. Agora, se você pretende crescer e transformar essa atividade em uma empresa, é preciso organização e o primeiro passo é separar as finanças pessoais e do negócio.
Tendo um registro de nanoempreendedor, você terá acesso a uma Conta PJ, como a do PagBank, onde você pode usufruir de uma série de ferramentas pensadas e desenvolvidas para o planejamento financeiro empresarial.
Clientes que não confiam no negócio
Pessoas que vendem pelas redes sociais e não possuem um negócio formalizado podem acabar perdendo clientes e parceiros devido à falta de confiança. Isso porque, quando você envia um Link de Pagamento, por exemplo, aparece o nome de uma pessoa e não de uma empresa e, assim, acaba gerando um alerta de possibilidade de golpe.
Sendo nanoempreendedor, você pode mudar a imagem que passa para os clientes, fornecedores e parceiros. Agora, você será uma empresa e vai transmitir a confiança necessária para investirem e comprarem com você.
Como começar a empreender como nanoempreendedor?
O cadastro como nanoempreendedor ainda não está aberto. Essa categoria está presente na reforma tributária, ainda em tramitação. Mas, se essa possibilidade te encheu os olhos, você já pode planejar seu negócio para essa formalização. Aí vão algumas dicas para você não ficar parado!
- Estabeleça sua presença digital: utilize redes sociais para divulgar seu negócio e criar relacionamento com clientes;
- Organize suas finanças: faça o controle financeiro do negócio para acompanhar entradas e saídas e evitar problemas com o orçamento;
- Busque conhecimento: acompanhe conteúdos sobre gestão, marketing e educação financeira para melhorar suas habilidades e ampliar suas oportunidades de sucesso.
Você também pode conferir o blog do PagBank e a seção especial voltada para quem está começando!
Tudo sobre o nanoempreendedor e o futuro da categoria
Neste texto, você leu tudo sobre o nanoempreendedor e a nova categoria de formalização profissional. Essa mudança, traz oportunidade para quem quer empreender com baixo custo e flexibilidade. Com isenção tributária, esse modelo permite que as pessoas operem sem altos encargos fiscais.
Aqui está um resumo de tudo que falamos e o que você precisa estar de olho:
- Nanoempreendedor é uma nova categoria de empreendedorismo destinada a negócios de escala reduzida, com faturamento anual de até R$ 40,5 mil;
- Isenção de impostos sobre consumo, como IBS e CBS, permite menos burocracia e custo tributário;
- Categoria favorece atividades de renda complementar, como vendas diretas e prestação de pequenos serviços;
- Nanoempreendedorismo incentiva a formalização de negócios, oferecendo um ponto de partida para novos empreendedores.
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