Entenda o que é e como funciona a mineração de criptomoedas

Resumo do texto

  • Entenda como funciona a mineração de criptomoedas;
  • Descubra o que é necessário para minerar;
  • Confira dicas de como minerar criptomoedas.

 

Você sabia que as criptomoedas fazem parte de uma rede descentralizada e por isso não são controladas por um governo ou instituição financeira? No entanto, existe um processo que garante se esses ativos são verdadeiros ou falsos: a mineração de criptomoedas. 

Sem essa validação não seria possível comprar e vender moedas digitais como o Bitcoin e Ethereum de forma segura. Além disso, quem trabalha com mineração pode ser recompensado com várias unidades de criptos.

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Mineração de Criptomoedas

O que é a mineração de criptomoedas?

A mineração é a base para a criação da maioria das criptomoedas. Trata-se de um processo pelo qual as transações são verificadas, validadas e acrescentadas à blockchain – uma tecnologia que registra todas essas movimentações.

Atualmente, as principais criptomoedas do mercado dependem desse processo.

Veja como funciona a mineração de criptomoedas!

A mineração de criptomoedas depende de um mecanismo chamado “Proof of Work” que significa ”prova de trabalho”.  

Esse formato funciona como uma competição, onde os validadores (responsáveis pela mineração) utilizam seus computadores para resolver diversos cálculos de criptografia e certificar se uma transação é verdadeira ou não. Todo esse trabalho também é uma estratégia para desestimular os ataques de agentes mal-intencionados na rede.

Como recompensa por esse trabalho, eles recebem uma determinada quantia em criptos.

Quem pode fazer essa validação? As empresas especializadas em mineração de criptomoedas que possuem uma grande estrutura operacional ou pessoas físicas por meio dos computadores domésticos.

O que você precisa saber antes de começar a minerar?

Minerar consome muita energia elétrica

Minerar criptomoedas consome muita energia elétrica, pois é necessário manter os computadores ligados por muito tempo e operando em alta capacidade.  

E, para aumentar os lucros, as empresas especializadas em mineração conectam um grande número de equipamentos à rede, gerando um consumo de eletricidade ainda maior.

Impactos no meio ambiente

Segundo um estudo da Universidade de Cambridge na Inglaterra, menos da metade (39%) do consumo total de energia utilizada nesse processo é renovável.

Isso quer dizer que a maior parte da energia gasta na mineração de criptomoedas vem dos combustíveis fósseis, o que aumenta a emissão de gases de efeito estufa e vai contra as boas práticas de ASG (Ambiental, Social e Governança).

Esse é um dos motivos que levou a Ethereum – segunda maior criptomoeda do mundo – a  fazer a migração para o PoS (Prova de Participação), uma nova forma de “mineração” que promete diminuir o consumo de energia em até 99,95%.

É permitido minerar criptomoedas no Brasil?

Sim, é permitido minerar criptomoedas no Brasil. Porém, não existe nenhuma regulamentação específica sobre o assunto, apenas um projeto de lei que atualmente aguarda a aprovação na Câmara dos Deputados:

  • PL 4401/2021: que trata da prestação de serviços de ativos virtuais.

Como minerar criptomoedas?

Além de estudar e acompanhar todas as novidades sobre o assunto, para minerar criptomoedas é necessário ter as ferramentas e equipamentos necessários. Veja logo abaixo os itens indispensáveis para esse tipo de trabalho:

  • Carteira de criptomoedas: onde ficam armazenadas as criptos. Pode ser online ou offline;
  • Hardwares: ASIC (para Bitcoin) ou computadores domésticos com alto poder de processamento –  para outros criptoativos;
  • Softwares de mineração: são programas instalados no computador que fazem o controle da validação e criação de novas moedas.

Quais criptomoedas podem ser mineradas?

O requisito básico para que uma criptomoeda possa ser minerada é fazer parte de uma rede de blockchain. Existem várias no mercado, veja alguns exemplos:

  • Bitcoin (BTC);
  • Dogecoin (DOGE);
  • Litecoin (LTC);
  • Ravencoin (RVN);
  • Zcash (ZEC);
  • Monero (XMR).

4 dicas para você minerar criptomoedas em casa!

É possível minerar criptomoedas em casa, porém, você precisa saber que estará concorrendo com grandes empresas e seu retorno financeiro pode ser bastante limitado.

Dito isso, agora vamos mostrar algumas dicas básicas para iniciar nessa área:

1. Tenha os equipamentos certos

Como já sabemos, para minerar com eficiência é necessário um bom equipamento, geralmente um ASIC – dispositivo específico para mineração ou computador com um excelente processador.

2. Configure sua carteira de criptomoedas

Com o equipamento adequado, você precisa configurar a sua carteira de criptos. É por meio dela que ocorre o recebimento, envio e armazenamento das moedas para a rede blockchain após a conclusão do trabalho. 

Os modelos mais utilizados são as Hot Wallets – carteiras online parecidas com as contas de bancos digitais, só que sem a intermediação de uma corretora. Ou seja, o usuário dessa ferramenta é responsável pela segurança das senhas de acesso e outros dados.

A maioria dessas carteiras são gratuitas e podem ser baixadas e configuradas no computador ou celular. 

3. Instale um programa de mineração no seu computador

Agora que você já tem o equipamento e a carteira configurada, é preciso instalar um programa de mineração para fazer a conexão com a rede blockchain e suas moedas.

Existem opções gratuitas e pagas no mercado. Então, vale analisar os principais programas ofertados para escolher o que melhor se adequa às suas necessidades.

4. Troque experiências com outros mineradores

Como você estará concorrendo com grandes empresas, vale a pena fazer parcerias com as pools de mineração, que são grupos de mineradores que compartilham o poder de processamento na rede para obter maiores resultados. Nesse caso, os ganhos são distribuídos entre os participantes.

Além da mineração de criptomoedas, existem outras formas de investir nesse mercado:

  • Comprando cripto de outras pessoas;
  • Fazendo aplicações por meio de corretoras e instituições financeiras especializadas.

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