Quer acertar na escolha dos investimentos? Entenda o que é rating!

No artigo de hoje, nós vamos explorar um pouco mais sobre o “termômetro” do universo dos investimentos, chamado de rating.

Ele tem um papel bem importante para avaliar a segurança e a chamada “solidez” que uma instituição – e até mesmo um governo – transmite. Dessa forma, o rating influencia diretamente nas decisões dos investidores, auxiliando a definir onde e como aplicar.

Neste artigo, você vai conferir o significado de rating e sua importância para o mercado financeiro.

Aproveite e conheça qual é o rating do Pagbank segundo a S&P.

O que é rating?

Rating é uma avaliação e classificação de crédito feita com base nos títulos emitidos por empresas ou governos. Ele serve para avaliar a capacidade do emissor de cumprir seus compromissos financeiros, ou seja, honrar os investimentos feitos nele.

Ou seja, é uma espécie de “nota” que reflete a saúde financeira e o potencial para assegurar o retorno dos investidores.

A classificação é feita por agências internacionais especializadas, que seguem critérios bem rigorosos, que ajudam a entender a confiabilidade do emissor. Sua realização é essencial para investidores, pois fornece visão clara do risco associado a uma determinada aplicação.

Como o rating funciona?

A determinação do rating começa com uma análise aprofundada do emissor dos papéis, que pode ser uma empresa privada ou um governo que vende títulos.

As agências examinam as demonstrações financeiras e avaliam a gestão e a governança corporativa. Além disso, também são levados em consideração fatores macroeconômicos, como a estabilidade política e monetária do país.

Após essa análise, é atribuída uma nota. Ela varia conforme a agência, mas geralmente segue uma escala alfabética, onde as letras iniciais (como “AAA” ou “Aaa”) indicam baixo risco de inadimplência, e as letras finais (como “D” ou “C”) indicam alto risco.

É importante ressaltar que o rating pode ser revisado periodicamente ou quando ocorre algum evento que pode afetar a capacidade de pagamento.

Para que serve o rating e qual a sua importância?

O rating serve como indicador de risco para investidores, bancos e outras instituições financeiras.

Ao avaliar as ameaças associadas a um investimento, as pessoas podem tomar decisões mais informadas e alinhar suas escolhas ao seu perfil. Esse é, sem dúvidas, o elemento mais importante do rating.

Além disso, ele é fundamental para confirmar se mercados e produtos financeiros estão realmente sólidos. Para você entender melhor este segundo ponto, vamos lembrar da crise de 2008 nos EUA. Naquela época, muitos ativos que usavam hipotecas como lastro eram considerados boas opções de investimento, mas, na verdade, estavam sob grande risco de inadimplência.

Quando a falta de pagamento começou a ficar mais intensa, o mercado notou que esses ativos não eram tão seguros quanto pareciam, e isso gerou uma enorme reflexão sobre a importância do rating e a necessidade de atualizar os métodos de avaliação.

Depois do “estouro da bolha” as agências se modernizaram e definiram novos processos para tornar suas classificações ainda mais precisas e confiáveis.

Conheça as principais agências de rating

As agências são essenciais para o mercado financeiro global. Suas avaliações ajudam a estabelecer padrões e criar um ambiente de investimento mais transparente e de confiança para o público.

Atualmente, existem diversas empresas que fazem este trabalho, porém, 3 delas concentram mais de 95% do mercado global:

• Standard & Poor’s (S&P): a S&P avalia e dá notas tanto para países quanto para empresas, seus índices e estudos de mercado são mundialmente respeitados.
• Moody’s: Semelhante à S&P em termos de reconhecimento global, a Moody’s tem uma longa história de fornecer ratings confiáveis, que são utilizados por investidores institucionais ao redor do mundo.
• Fitch Ratings: A Fitch tem uma presença global significativa e é conhecida por sua abordagem rigorosa e metodologias detalhadas.

Cada agência adota métodos e critérios diferentes, mas todas buscam fornecer uma avaliação imparcial e confiável para ajudar os investidores a tomarem decisões informadas.

Entenda os tipos de rating

O rating é essencial no mercado financeiro. No entanto, o que muitos não sabem é que existem diferentes tipos, com focos distintos. Veja a seguir:

Rating corporativo

O rating corporativo mede a saúde financeira geral de uma empresa. Ele não se concentra só no fluxo de caixa ou no faturamento, mas sim na capacidade de gerar receita, administrar dívidas e manter a estabilidade financeira.

Por exemplo, a Apple pode ter um rating corporativo alto, afinal, ela tem muita reserva de caixa, gera resultados financeiros muito positivos e tem histórico de lucratividade.

Rating de emissão

Esse rating é focado em uma dívida específica emitida pela empresa ou governo. Ele avalia a probabilidade de cumprir os pagamentos. Vale destacar que cada título recebe uma classificação diferente, mesmo que venham do mesmo emissor.

A lógica também vale para os governos. Um título em dólares pode ter rating diferente de outro em euros, mesmo sendo do mesmo país.

Rating por grau

O rating por grau classifica os investimentos com base em seu nível de risco. Existem dois grandes grupos: grau de investimento e grau especulativo.

O grau de investimento indica baixo risco de inadimplência, enquanto o grau especulativo indica um risco maior.

Rating por nota

O rating por nota é a classificação alfabética que as agências dão aos emissores. Cada uma tem sua escala, porém, a maioria usa as letras iniciais para indicar baixo risco e as finais para o alto risco.

Cada nota pode ter subcategorias, indicadas por sinais de mais (+) ou menos (-). Esse critério adicional deixa a avaliação ainda mais detalhada.

Quais os critérios de análise do rating?

A avaliação do rating é uma tarefa bem complicada e cheia de fatores que precisam ser verificados de perto, e isso explica porque existem empresas especializadas nesta tarefa.

São muitos números, relatórios e dados a serem conferidos, mas esse esforço é essencial para criar um mercado financeiro mais transparente e seguro.

Veja a seguir um resumo dos principais critérios usados pelas agências de rating:

Taxa de juros

A taxa de juros é um dos principais indicadores do chamado “custo do capital” para empresas e governos. Quando as taxas de juros estão altas, o custo de financiamento aumenta, o que pode afetar a capacidade de pagar suas dívidas.

Fluxo de caixa

O fluxo de caixa é a espinha dorsal de qualquer empresa ou governo, por isso se torna um critério importante para o rating. Ele indica a capacidade de gerar recursos suficientes para cumprir obrigações financeiras, ou seja, se há mais gastos ou mais entradas.

Por exemplo, uma multinacional que apresenta fluxo de caixa positivo e crescente é vista como menos arriscada do que outra que tem fluxo de caixa negativo ou que oscila demais.

Solidez do balanço patrimonial

O balanço patrimonial oferece uma visão clara da saúde financeira. Instituições que têm muitos ativos líquidos e poucos passivos de curto prazo são consideradas mais sólidas.

Por exemplo, uma empresa com grande quantidade de imóveis e equipamentos – e poucas dívidas de curto prazo – pode ser vista como menos arriscada.

Contexto econômico do país

O ambiente econômico do país pode influenciar a capacidade de uma empresa ou governo de cumprir seus compromissos financeiros.

Nível de alavancagem

A alavancagem analisa a quantidade de dívidas em relação ao patrimônio líquido. Empresas mais alavancadas – com alto índice de dívidas frente ao patrimônio – podem enfrentar riscos maiores, especialmente quando a economia está menos estável.

Uma organização que tem relação dívida/patrimônio de 2:1 é mais alavancada do que outra com relação de 1:1.

Saúde financeira da instituição

A saúde financeira global de uma instituição é avaliada com base na combinação de todos os critérios mencionados anteriormente, além de outros fatores específicos da indústria ou setor.

Bancos com altos níveis de capitalização e baixos níveis de empréstimos inadimplentes são considerados mais saudáveis do que aqueles que têm arrecadação mais baixa e altos níveis de inadimplência.

Critérios de ESG

ESG refere-se a critérios ambientais, sociais e de governança. Nos últimos anos, esses fatores ganharam destaque nas avaliações de rating, pois refletem a responsabilidade e sustentabilidade.

Por exemplo, empresas que adotam práticas sustentáveis, têm boa governança corporativa e se preocupam com questões sociais tendem a ser vistas como menos arriscadas do ponto de vista de ESG.

Como o rating afeta os investimentos?

O rating é ferramenta essencial no mundo dos investimentos, pois fornece uma avaliação independente da capacidade de cumprir compromissos financeiros.

A classificação é uma preocupação constante das empresas, uma vez que ratings elevados atraem mais investidores para suas ações e títulos, já que o risco é mais baixo.

Porém, instituições com rating mais baixo costumam oferecer rendimentos mais altos, como forma de compensar o aumento no risco.

Por conta dessas possibilidades, é muito importante conhecer seu perfil de investidor, que mede sua tolerância aos riscos.

Um perfil mais experiente pode optar por investir com mais risco em busca de um retorno maior. Já quem prefere segurança deve usar os altos níveis de rating para direcionar suas escolhas.

Qual o rating do PagBank?

Em agosto de 2023, o PagBank foi reconhecido pela S&P Global com a nota brAAA. Essa é uma das mais altas classificações possíveis e reflete a solidez financeira, a gestão eficiente e a capacidade do PagBank de honrar seus compromissos financeiros.

Uma nota tão elevada é testemunho da confiança que o mercado tem na instituição e de sua posição de destaque no setor financeiro.

Invista com a qualidade do PagBank!

O PagBank, com sua nota de rating elevada, oferece diversas opções de investimento, que se encaixam nos mais diferentes perfis de investidor.

Um dos produtos de destaque é o CDB. Devido à alta classificação de rating, os CDBs PagBank são opções para quem busca segurança e rentabilidade.

Além dessa opção, o PagBank oferece outras modalidades de investimento, como fundos de investimento e títulos de renda fixa, todas amparadas pela confiança de uma instituição comprometida com a transparência, a inovação e a excelência em serviços financeiros.

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