Aumento de preços: por que tudo está tão caro no Brasil?

Resumo do texto

  • Entenda o porquê do aumento de preço generalizado no nosso país;
  • Conheça os principais motivos que estão puxando os preços lá para cima;
  • Veja dicas de como aliviar seu bolso nesses momentos.

 

Basta uma ida rápida ao supermercado para ver que há um aumento de preço de todos os produtos. O susto também é grande quando o botijão de gás acaba e na hora de abastecer o carro.

A questão é que diversos fatores no nosso país e no mundo estão empurrando os preços lá para cima, como a desvalorização da nossa moeda, causando a temida inflação.

Para você entender as razões disso tudo, nós preparamos esse conteúdo. Saiba porque tudo está tão caro e veja dicas para driblar esse momento. 

Entenda o Aumento de Preços aqui no Brasil

Aumento dos preços: por que tudo aumentou no Brasil?

Você já percebeu que os R$100 de hoje compram bem menos itens que os R$100 de alguns meses atrás? Isso é a perda do poder de compra! 

O poder de compra é a capacidade de adquirir algum produto ou serviço com uma quantidade de dinheiro, ou seja, o que você consegue comprar com um valor.

Se em alguns anos atrás era possível comprar 1kg de arroz por pouco menos de R$2, hoje é preciso desembolsar bem mais que isso pelo quilo do alimento.

Essa perda acontece por conta da desvalorização do real em relação ao dólar e também pela escassez no mercado interno. É por isso que os carrinhos de compras, e o bolso, estão ficando cada vez mais vazios.

Alimentos em alta no mercado e na conta de luz: qual o motivo?

Não existe somente uma razão para explicar essas altas, mas sim uma combinação de três fatores: inflação, real desvalorizado e oferta e demanda. 

A gente te explica cada um deles a seguir.

1. Inflação

A inflação é um aumento de preço generalizado em diversas categorias de produtos e serviços. Ou seja, inflação alta significa que tudo fica mais caro.

O IPCA, que é o indicador que mede a inflação no nosso país, faz uma projeção da “cesta de produtos e serviços”, que é usada para entender o padrão de consumo das famílias brasileiras. Os bens e serviços que entram nessa lista são:

  • Alimentação;
  • Transporte;
  • Educação;
  • Vestuário;
  • Habitação;
  • Saúde;
  • Despesas pessoais.

2. Real desvalorizado

Já faz um tempo que o dólar está ficando mais caro, mas o que isso significa para a população? 

A desvalorização do real em relação à moeda americana faz com que o preço das commodities, como soja, milho, combustível e gás de cozinha, dispare. O motivo? Eles são cotados em dólar.

Com nossa moeda em baixa, os produtores preferem vender para fora do país do que atender o mercado interno, desequilibrando a oferta e demanda, que vamos explicar abaixo.

3. Oferta e demanda

Se tem muita gente procurando um mesmo produto, mas esse item está escasso nas prateleiras, não tem jeito, o preço aumenta. Isso é a oferta e demanda ficando instável. 

Foi esse desequilíbrio que fez com que o aumento de preço disparasse no mundo todo. O que aconteceu foi que a maioria dos países deixou de exportar para “estocar”, por medo de faltar produtos básicos.

No nosso país, foi feito o contrário: a exportação aumentou muito visando aproveitar as oportunidades do mercado externo. O resultado? A demanda ficou maior que a oferta e os preços saltaram. 

Como driblar o aumento de preço?

Ninguém gosta de ver o carrinho de compras cada vez mais vazio mesmo gastando mais dinheiro. No entanto, para manter o orçamento doméstico em dia, algumas medidas podem ser tomadas para o seu bolso não sentir tanto.

1. Muito planejamento na hora das compras do mês

Três atitudes podem ajudar a gastar menos neste momento: lista, substituição e pesquisa. 

Antes de ir ao supermercado, faça uma lista de compras com tudo que você precisa e não compre nada além disso. Também é possível substituir as marcas que entram no seu carrinho por outras mais baratas.

O terceiro ponto é a pesquisa de preços. Veja quais supermercados da sua região estão com os melhores preços antes de ir às compras. Dessa forma, a economia pode ser ainda maior.

2. Mude alguns hábitos

Não é só fora de casa que dá para economizar. Uma das vilãs da alta de preços é a energia elétrica, por isso, use-a com cautela, mudando alguns hábitos do dia a dia. 

Apagar as luzes, tomar banhos mais curtos e retirar da tomada aparelhos fora de uso fazem a diferença na fatura de energia.

3. Fique de olho no orçamento

Fazer o planejamento das finanças pessoais é sempre importante, mas com o aumento de preço, um orçamento doméstico equilibrado é ainda mais essencial.

Esse controle faz com que você enxergue para onde vai cada centavo, assim, dá para economizar e enxugar alguns gastos que você nem imaginava.

Nós temos um conteúdo bem legal com várias dicas sobre planejamento financeiro doméstico. Confira!

4. Invista

Uma das formas de não perder o poder de compra é investindo. Com o aumento de preço de todos os produtos é muito importante ter uma reserva investida para que o dinheiro não perca valor e você consiga manter seu poder de compra.

Fazendo isso, seu dinheiro não sofre com a desvalorização e o investimento repõe o que foi consumido pela alta dos preços.