Financiamento estudantil: o que é e como funciona?

Resumo do texto

  • Saiba o que é financiamento estudantil
  • Conheça os tipos de financiamento disponíveis
  • Confira quem pode solicitar financiamento

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Ingressar na faculdade é uma conquista acompanhada de muitos desafios. Depois de ver seu nome na lista de aprovados, é preciso ir às aulas, tirar boas notas, conseguir um estágio e entregar o TCC.

Todas essas tarefas fazem parte da rotina do aluno, mas existe uma situação que ninguém deseja viver: a falta de dinheiro para pagar as mensalidades e as despesas do curso.

O financiamento estudantil foi criado justamente para evitar esse problema. Seu objetivo é custear os estudos e dar acesso ao ensino superior, fornecendo um suporte financeiro estratégico durante esse período tão importante. 

Se você está escolhendo seu curso, ou ainda está planejando prestar o vestibular, continue a leitura para aprender o que é financiamento estudantil, seu funcionamento e como solicitar o seu.

O que é um financiamento estudantil?

O financiamento estudantil é um empréstimo que oferece recursos para custear as mensalidades da faculdade. 

Ele é oferecido pelo Estado e, também, pelo setor privado. A opção do setor público mais conhecida é o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que é oferecido pelo Ministério da Educação e oferece condições de pagamento e juros geralmente mais favoráveis.

Já o financiamento privado, disponibilizado por bancos e outras instituições, pode apresentar flexibilidade na aprovação, mas costuma ter taxas de juros altas.

Qual o objetivo de um financiamento estudantil

O financiamento estudantil tem um propósito social e, ao mesmo tempo, econômico. Sem dúvidas, ele foi construído para mudar a vida de pessoas que desejam ter um diploma de curso superior. Mas seus efeitos vão muito além disso, confira:

  • Facilitar o acesso à educação: o financiamento faz com que a educação superior seja uma realidade para quem não tem recursos financeiros;
  • Promover a inclusão social: as linhas de crédito democratizam o acesso à educação superior, gerando oportunidades para pessoas das camadas sociais mais baixas;
  • Apoiar o desenvolvimento de carreira: o custeio dos estudos oferece a possibilidade de construção de uma carreira sólida;
  • Contribuir para o desenvolvimento econômico: mais pessoas formadas, significa mais mão de obra qualificada, o que ajuda a impulsionar a economia e o desenvolvimento do país.

Tipos de financiamento estudantil

Cada modalidade oferece diferentes vantagens e condições, que você precisa analisar antes de assinar o contrato. Confira algumas opções disponíveis:

1. Empréstimo estudantil

Os empréstimos estudantis são disponibilizados por instituições financeiras e também por algumas universidades. Nessa modalidade, o dinheiro deve ser usado para o pagamento das mensalidades. 

As taxas de juros e os termos de pagamento variam de acordo com cada instituição, por isso, é bem importante avaliar as condições oferecidas para evitar o acúmulo de dívidas.

2. FIES

O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é uma iniciativa do Governo Federal destinada a estudantes de baixa renda, oferecendo taxas de juros acessíveis. 

O FIES permite que os estudantes financiem a totalidade ou parte de suas mensalidades, e o pagamento começa só depois da conclusão do curso (com possibilidade de renegociação).

O programa só permite o custeio de cursos presenciais em faculdades privadas. Além disso, existem outros pré-requisitos que devem ser cumpridos para ter acesso, dentre eles, está a realização do ENEM.

3. Financiamento em bancos privados

Bancos privados oferecem financiamentos estudantis com condições variáveis. Geralmente, as regras de participação são menos rígidas se comparadas ao FIES, mas os juros são mais altos.

Essa opção pode ser adequada para estudantes que não se enquadram nos requisitos dos FIES. Porém, é importante avaliar os termos do contrato com cuidado para conferir detalhes como:

  1. Custo total do financiamento;
  2. Tempo de pagamento;
  3. Taxa de juros;
  4. Data de início das parcelas.

4. Financiamento coletivo

O financiamento coletivo, ou crowdfunding, é uma forma diferente de arrecadar fundos para a educação.

Através de plataformas online, os estudantes podem obter doações de amigos, familiares e até de desconhecidos.

Essa modalidade é útil para arcar com custos que um financiamento não cobre e também para conseguir dinheiro em forma de doação, que não precisa ser pago no futuro.

Mas aqui entram três detalhes importantes: 

  1. O sucesso do financiamento coletivo depende da habilidade do estudante para contar sua história e atrair doadores;
  2. O financiamento coletivo não é uma modalidade oficial, portanto, ele depende da sua iniciativa e capacidade de levantar fundos;
  3. A quantia arrecadada nem sempre é suficiente para bancar todos os gastos.

5. Bolsa de estudos

Uma bolsa não é o mesmo que um financiamento estudantil, mas sim um “alívio financeiro” que ajuda muitos estudantes. 

Elas são concedidas com base no desempenho em provas – onde os melhores classificados conseguem descontos mais altos – ou seguindo alguns outros critérios, como renda familiar e histórico escolar.

Uma das principais vantagens das bolsas é que elas não exigem reembolso. O estudante  pode focar na faculdade sem a preocupação de acumular dívidas.

No entanto, os alunos devem manter um bom desempenho para continuar recebendo o benefício.

Como funciona o financiamento estudantil?

O financiamento estudantil funciona de uma forma simples: quem é aprovado recebe uma quantia que deve ser usada para pagamento das mensalidades da faculdade.

O valor depende de diversos fatores, que vão desde a renda familiar, até as regras determinadas pela própria instituição.

Algumas opções, como o FIES, permitem financiar até 100%, mas é possível encontrar outras alternativas no setor privado onde a quantia financiável chega a 80%. 

O pagamento é feito em parcelas, que podem começar a ser quitadas durante a realização do curso ou após a conclusão.

Como acontece na maioria dos financiamentos, as prestações têm juros, contudo, o FIES oferece uma linha sem juros para famílias de baixa renda.

É possível financiar 100% da faculdade?

Sim, existe a possibilidade de financiar 100% do valor da faculdade, mas isso depende dos critérios socioeconômicos. O FIES oferece essa oportunidade, mas somente para estudantes de baixa renda.

Em bancos ou credoras, é possível conseguir um financiamento com o valor total das mensalidades ou algo próximo disso, porém, não se esqueça de conferir quais são as taxas de juros embutidas no contrato.

Vantagens

  1. Flexibilidade de Pagamento: as condições flexíveis aliviam a pressão financeira em um momento onde o aluno precisa se preocupar com os estudos e não com dinheiro;
  2. Mais oportunidades: as linhas de crédito permitem que você estude em um bom curso ou faculdade, o que é excelente para montar um currículo forte;
  3. Investimento a Longo Prazo: investir na sua educação é investir no seu futuro. Ao se formar, você terá melhores oportunidades no mercado de trabalho, o que abre margem para uma realidade financeira mais confortável.

Quem pode fazer um financiamento estudantil?

O financiamento estudantil está disponível para estudantes de diferentes classes sociais. Porém, cada linha de crédito pode ter regras diferentes, como já comentamos.

Por exemplo, o FIES oferece financiamento sem juros para estudantes cuja renda familiar por pessoa seja de, no máximo, 3 salários mínimos.

Contudo, existem opções com juros para famílias com renda acima de 5 salários mínimos por pessoa. Vale destacar que, quanto maior a renda, menor a parte financiável.

As inscrições para o programa abrem duas vezes ao ano, geralmente no começo de cada semestre escolar. Só pode participar do FIES quem fez a prova do ENEM e tirou a nota mínima, que é de 450 pontos. 

Para mais detalhes, acesse o site do MEC

Já os financiamentos privados não têm data de inscrição e costumam ser flexíveis. Dessa forma, eles se tornam uma opção viável para quem não se enquadra nos critérios do FIES.

Contudo, nesses casos não haverá redução de juros com base na sua renda familiar ou qualquer benefício atrelado ao seu desempenho escolar. Porém, se você já guardou dinheiro pensando nos estudos, é possível usar essa quantia para abater o saldo devedor e reduzir o valor das parcelas.

Fica a dica: na hora de escolher a melhor opção, avalie com cuidado suas condições financeiras e seu planejamento. Confira taxas de juros, planos de pagamento e data de início das parcelas para não perder o controle das contas!

Financiamento Estudantil

Como solicitar um financiamento?

Para ter acesso aos financiamentos estudantis, é preciso ficar atento às etapas a seguir, veja o que é preciso para participar de cada uma delas: 

Conheça os pré-requisitos

O primeiro passo é escolher o curso e a faculdade que você deseja estudar. Em seguida, é importante entrar em contato para saber se a instituição oferece financiamento (ou se ela participa do FIES) e quais são os critérios para participar.

Com essas informações em mãos, é hora de conferir as regras do processo seletivo. Algumas universidades fazem a seleção dos candidatos com base na nota do ENEM enquanto outras realizam seus vestibulares próprios.

Reúna a documentação necessária

A preparação de documentos é um passo essencial. É por meio dela que você vai conseguir comprovar sua situação financeira, sua identidade e desempenho escolar. 

Além da documentação básica, como RG e CPF, você deverá incluir outras informações como:

  1. Comprovante de renda;
  2. Documentos escolares;
  3. Comprovante de endereço
  4. Informações sobre fiadores.

Sobre esse último ponto, é importante saber que algumas linhas de crédito pedem um fiador, que é uma garantia de pagamento. 

Preencha a solicitação

O próximo passo é preencher a solicitação. Muitas vezes, este processo é realizado online e exige informações detalhadas sobre a situação financeira e acadêmica do estudante.

Preencha cada campo da solicitação com bastante cuidado para garantir que as informações estejam corretas e atualizadas. 

Fique atento aos prazos

Finalmente, fique de olho nos prazos. Como a gente te contou, o FIES abre cadastro duas vezes ao ano, porém, instituições privadas têm regras específicas e diferentes entre si.

De toda forma, você precisa ficar de olho no andamento da solicitação para não perder tempo de resposta e para enviar os documentos nos prazos certos.

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  • Informe o valor e clique em “Continuar”;
  • Clique em “Confirmar aplicação”.

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