O que é CDB? Saiba como fazer seu dinheiro render mais com segurança

Resumo do texto

  • Entenda o que é CDB e por que ele pode ser uma ótima porta de entrada para investir;
  • Descubra como funciona o CDB, do investimento ao rendimento;
  • Saiba o que é CDI, como ele impacta o CDB e influencia nos seus rendimentos;
  • Veja quais são os tipos de CDB disponíveis e escolha o mais adequado ao seu perfil;
  • Entenda como funciona a liquidez nos CDBs para fazer o seu planejamento financeiro;
  • Descubra o que é carência, como funcionam os prazos e como isso afeta seus resgates;
  • Veja quais impostos incidem sobre o CDB e como eles impactam sua rentabilidade;
  • Avalie os pontos positivos e os cuidados ao investir em CDB antes de tomar sua decisão;
  • Entenda como o FGC protege seu dinheiro em aplicações de CDB;
  • Descubra como investir em CDB e aumentar o limite do seu cartão PagBank.

Invista já no CDB do PagBank!

 

Está com dinheiro parado e pensando em dar os primeiros passos no mercado financeiro? Em 2024, 32 milhões de pessoas estavam nessa mesma situação, e ainda assim, não investiram, seja por insegurança ou falta de informação. Mas, existe uma forma simples e segura de fazer o seu dinheiro render mais do que a poupança. E é sobre isso que vamos falar aqui: você sabe o que é CDB?

Fazer a escolha certa na hora de investir muda tudo. Para ter uma ideia, o InfoMoney estimou que os brasileiros deixam de ganhar até R$ 25 bilhões por ano ao manter o dinheiro na poupança, mesmo quando existem alternativas bem melhores, como o próprio CDB. E o melhor: você não precisa ter muito dinheiro nem entender tudo de economia para começar.

Nossa proposta hoje é te explicar o que é um CDB, como ele funciona na prática, os tipos que existem, o que influencia na rentabilidade e o que é importante considerar antes de investir. Vamos seguir? 

o que é cdb - homem e mulher brancos colocam dinheiro em cofre de porquinho

O que é CDB?

CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário, um tipo de investimento de renda fixa emitido pelos bancos. Quando você aplica neste produto, basicamente está emprestando seu dinheiro para a instituição financeira, que vai usar esse valor para conceder crédito ou financiar outras operações. 

Em troca, o banco devolve esse valor com juros, após o prazo combinado no momento da aplicação. É uma forma prática e segura de fazer o dinheiro render, especialmente se você está começando a investir. O CDB é protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre até R$250 mil por CPF e por instituição, garantindo mais tranquilidade para o investidor.

Ele também é uma opção acessível: no PagBank, por exemplo, dá para investir em CDB a partir de R$ 1,00. Por isso, é uma excelente alternativa para quem está começando e quer mais rentabilidade com pouco risco.

Como funciona um CDB?

Na prática, investir em um CDB é como firmar um compromisso com o banco: você aplica o seu dinheiro por um determinado período e, ao final desse prazo, recebe o valor com a rentabilidade acordada.

Essa rentabilidade pode seguir três formatos:

  • Prefixada: quando os juros são definidos no momento da aplicação e não mudam;
  • Pós-fixada: quando o rendimento acompanha algum índice do mercado;
  • Híbrida: que combina uma taxa fixa com a variação de um indicador.

Além da forma de rentabilidade, outro fator importante é a liquidez, ou seja, a facilidade para resgatar o valor aplicado. Existem CDBs com liquidez diária, que são indicados para quem pode precisar do dinheiro a qualquer momento, e outros com resgate apenas no vencimento, que oportunizam um retorno maior.

Tudo isso pode ser gerenciado diretamente no aplicativo do PagBank, com poucos toques e total controle sobre os seus investimentos.

Entenda o que é CDI

Para entender como funciona o CDB e sua rentabilidade, é importante saber o que é CDI. A sigla significa Certificado de Depósito Interbancário, e representa os empréstimos de curtíssimo prazo feitos entre os próprios bancos para manter o caixa equilibrado no fim do dia.

Esses empréstimos têm uma taxa de juros que serve como referência para boa parte dos investimentos de renda fixa, inclusive o CDB. Por isso, quando você vê um CDB que rende “100% do CDI”, quer dizer que ele vai seguir exatamente o mesmo rendimento anual dessa taxa.

O CDI anda sempre muito próximo da Selic, a taxa básica de juros da economia. Então, quanto maior o percentual do CDI oferecido pelo banco, maior será o rendimento do seu investimento. Por isso, é importante sempre observar essa informação na hora de investir.   

Vamos supor que a Selic esteja em 15% ao ano e que o CDI esteja em 14,90% ao ano, acumulando 9,21% no período. Nesse cenário, um CDB que paga 100% do CDI renderia exatamente esses 14,90% ao ano (ou 9,21% até o momento do cálculo). Se o título pagasse 110% do CDI, o retorno anual seria de aproximadamente 16,39%

Conheça os diferentes tipos de CDB

Agora que você já entendeu o que é CDB e como funciona, vamos apresentar as diferentes formas de rentabilidade que esse investimento oferece para facilitar a escolha do título que mais se encaixa no seu perfil e nos seus objetivos.

Prefixado

No CDB prefixado, você já conhece o rendimento total desde o início. A taxa de juros é definida no momento da aplicação, e não muda até o vencimento, independente das oscilações do mercado. 

Esse tipo de CDB é recomendado para quem busca previsibilidade e quer evitar surpresas. Se o cenário for de queda de juros, por exemplo, o prefixado é vantajoso, porque garante um retorno fixo acordado antes da aplicação.

Por outro lado, ele exige atenção ao prazo, já que o resgate antecipado impacta negativamente o rendimento, caso o título seja negociado antes do vencimento em um mercado secundário.

Pós-fixado

Já o CDB pós-fixado tem o rendimento atrelado a um índice econômico, geralmente o CDI. Se você investir em um título que paga 100% do CDI, e o CDI for de 12,14% ao ano, essa será a base do seu rendimento. Se o CDI subir, você ganha mais. Se cair, o retorno diminui.

É uma boa opção para quem quer acompanhar o comportamento da economia e manter flexibilidade, já que muitos CDBs pós-fixados têm liquidez diária e possibilitam resgates a qualquer momento após um período de carência (se houver).

Híbrido

O CDB híbrido combina uma taxa fixa com uma parte variável, normalmente atrelada à inflação, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ele assegura uma rentabilidade real acima da perda do poder de compra.

Um CDB híbrido pode pagar, por exemplo, IPCA + 5% ao ano, ou seja, além de repor a inflação no período, ele ainda proporciona um ganho extra de 5%. É uma forma de proteger o seu dinheiro do efeito da inflação e ainda ter rendimento.

Entre os tipos de CDB, este é o mais interessante para quem pensa no médio e longo prazo, já que tende a oferecer retornos maiores ao longo do tempo. Mas, assim como o prefixado, ele pode ter liquidez apenas no vencimento.

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O que é liquidez do CDB?

Liquidez é o termo usado para indicar com que facilidade e rapidez você consegue resgatar um investimento. No caso do CDB, significa em quanto tempo o dinheiro aplicado pode voltar para sua conta, e essa característica varia conforme o tipo do título.

Alguns CDBs têm liquidez diária, o que quer dizer que você pode resgatar o valor investido a qualquer momento, depois de um período mínimo. Essa é uma boa opção para quem quer manter parte do dinheiro disponível para emergências ou imprevistos, sem abrir mão da rentabilidade.

Outros, no entanto, só permitem o resgate no vencimento, e o valor investido fica indisponível até o fim do prazo acordado. Em contrapartida, esses CDBs têm taxas mais atrativas, já que o banco pode contar com aquele dinheiro por mais tempo.

A liquidez do CDB precisa estar alinhada com seus objetivos. Se você quer retorno rápido, busque liquidez diária. Se puder deixar o valor aplicado por mais tempo, vale considerar um CDB com vencimento fixo para aproveitar rendimentos maiores.

Como funciona a carência e os prazos dos CDBs?

Além de olhar para a rentabilidade, é importante conhecer outros dois pontos que impactam o seu planejamento: carência e prazo de vencimento.

A carência é o tempo mínimo em que o dinheiro precisa ficar aplicado antes de ser resgatado. Mesmo em CDBs com liquidez diária, pode existir uma carência inicial de 30 ou 90 dias, por exemplo. Durante esse período, você não consegue sacar o valor investido.  

O prazo de vencimento é o tempo total que o banco estabelece para devolver seu dinheiro com juros. Tem CDB com vencimento de alguns meses, outros com mais de 5 anos. Em geral, quanto maior for o prazo, maior é a taxa de retorno.

Por isso, pense bem: se você pode deixar o dinheiro parado por mais tempo, vale a pena considerar um CDB com prazo mais longo e taxa melhor. Agora, se acha que pode precisar desse valor a qualquer momento, prefira os que oferecem liquidez diária, com atenção à carência, claro.

CDB tem imposto?

Sim, o CDB está sujeito à cobrança de impostos, como a maioria dos investimentos de renda fixa. O principal deles é o Imposto de Renda (IR), que incide apenas sobre o rendimento, e não sobre o valor total investido. Essa cobrança é automática, direto na fonte, no momento do resgate ou no vencimento do título.

A alíquota do IR segue uma tabela regressiva, então quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor é o percentual cobrado:

  • 22,5% para aplicações de até 180 dias;
  • 20% de 181 a 360 dias;
  • 17,5% de 361 a 720 dias;
  • 15% acima de 720 dias.

Também pode haver cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mas só se você resgatar o valor nos primeiros 30 dias após a aplicação. Depois desse período, o IOF não é mais aplicado.

Mesmo com esses tributos, o CDB continua sendo uma opção vantajosa, visto que a rentabilidade costuma compensar os descontos, especialmente quando comparado com a poupança, que é isenta, mas oferece retornos bem menores.

Como declarar CDB no imposto de renda?

Mesmo com o desconto automático do imposto no resgate, os investimentos em CDB precisam ser declarados no Imposto de Renda, e isso vale tanto para o valor aplicado quanto para os rendimentos obtidos durante o ano.

O saldo do investimento deve ser informado na ficha “Bens e Direitos”, escolhendo o grupo “04 – Aplicações e Investimentos” e o código “02 – Títulos públicos e privados sujeitos à tributação (Tesouro Direto, CDB, RDB e Outros)”

Em “Discriminação”, você vai incluir o tipo de investimento, o CNPJ da instituição financeira e o número da conta. Depois, é só informar os saldos em 31/12/2024 e 31/12/2025 (no caso da declaração em 2026), conforme o informe de rendimentos. Se for uma conta conjunta, também é preciso citar o nome e CPF do cotitular.

Já os juros recebidos, ou seja, os rendimentos, devem ser informados na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”, no código “06 – Rendimentos de aplicações financeiras”. Nessa parte, você inclui o nome e o CNPJ da instituição pagadora e o valor total dos rendimentos, indicando se os valores são seus ou de um dependente.

Tudo isso vem detalhado no informe de rendimentos, que os bancos e corretoras enviam no início do ano. Com ele em mãos, a declaração fica bem mais simples de preencher.

Conheça as vantagens e desvantagens do CDB

Como qualquer investimento, o CDB também tem pontos fortes e limitações. A seguir, vamos te mostrar o que é importante considerar para tomar decisões mais seguras.

Vantagens

O CDB é uma ótima opção para quem quer começar a investir com mais segurança e ainda busca uma rentabilidade maior que a da poupança. Confira os principais benefícios desse tipo de investimento:

1. Boa rentabilidade

CDBs têm potencial de rendimento acima da poupança, principalmente aqueles que pagam 100% ou mais do CDI. O seu dinheiro cresce mais ao longo do tempo, mesmo com a incidência de impostos. É uma maneira de manter o poder de compra e alcançar metas financeiras com mais eficiência. E o melhor: você encontra boas opções mesmo com valores de entrada baixos, como R$ 1,00 no PagBank.

2. Segurança

O CDB é protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Em caso de falência do banco emissor, o investidor recebe até R$250 mil por CPF e por instituição. A cobertura vale tanto para o valor investido quanto para os rendimentos. É uma segurança a mais, que faz do CDB um investimento de baixo risco dentro do mercado financeiro.

3. Acessibilidade

Você não precisa de grandes quantias para começar. É possível investir em CDB com valores a partir de R$ 1,00, o que facilita o acesso mesmo para quem está iniciando no mundo dos investimentos. É interessante testar, aprender e ajustar a sua estratégia sem comprometer o seu orçamento.

4. Variedade de prazos e rentabilidades

Existem diferentes tipos de CDB para diferentes perfis. Você pode escolher entre opções com liquidez diária ou com prazos mais longos (com taxas maiores), bem como optar pela rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida, o que dá liberdade para montar uma carteira que realmente combine com seus objetivos.

5. Facilidade para investir

Você consegue aplicar em CDB direto pelo app do PagBank, com poucos toques. O processo é rápido, seguro e com acompanhamento em tempo real, sem complicação ou burocracia.

Desvantagens

Apesar de todas as vantagens, também é necessário conhecer os pontos de atenção ao investir em CDB. Eles não desvalorizam o investimento, mas reforçam a importância de entender bem as condições antes de aplicar para escolher com atenção, aproveitar os benefícios sem ser pego de surpresa.

1. Incidência de Imposto de Renda

Os rendimentos do CDB são tributados pelo Imposto de Renda, conforme a tabela regressiva. Quanto menor o tempo do investimento, maior a alíquota. Se você resgatar antes de 180 dias, a cobrança é de 22,5% sobre o lucro. Só a partir de dois anos a alíquota cai para o mínimo de 15%. É algo a considerar, principalmente se você está buscando rentabilidade no curto prazo.

2. Prazo de carência

Alguns CDBs têm período de carência, durante o qual não é possível resgatar o dinheiro investido. É uma limitação, principalmente se surgir uma emergência financeira. Por isso, antes de aplicar, é preciso verificar se há carência e se ela está dentro do seu planejamento.

3. Cobrança de IOF nos primeiros 30 dias

Se você precisar resgatar o dinheiro antes de completar 30 dias de aplicação, será cobrado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A alíquota do IOF é decrescente e pode chegar a até 96% do rendimento nos primeiros dias, diminuindo até zerar no 30º dia. A cobrança reduz o ganho no curto prazo e compromete o rendimento se o resgate for muito precoce.

FGC: saiba como o órgão reduz os riscos dos CDBs

A proteção oferecida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC funciona como uma espécie de “seguro” para o investidor. Se o banco emissor do seu CDB tiver problemas financeiros, o FGC entra em ação e faz o reembolso de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira.

A cobertura inclui o valor aplicado e os rendimentos, desde que o total não ultrapasse o limite de garantia. Ou seja, se você tem R$10 mil aplicados em um CDB e o banco quebrar, o FGC cobre esse valor com os juros até esse teto.

Caso você queira investir valores maiores e continuar protegido, pode dividir seus investimentos entre diferentes bancos. Assim, o limite de R$ 250 mil se aplica separadamente para cada instituição. Também vale lembrar que existe um teto global de R$ 1 milhão por CPF a cada 4 anos, considerando o total coberto em todas as instituições.  

Quer entender melhor? Acesse nosso conteúdo: tudo sobre FGC

CDB e limite de cartão: qual a relação?

Se você chegou até aqui, já entendeu o que é CDB, como funciona e por que ele é um bom primeiro passo nos investimentos. Mas e se a gente disser que ele também resolve outro problema comum: a dificuldade de conseguir mais limite no cartão de crédito?

É isso mesmo! No PagBank, você investe em CDB e, ao mesmo tempo, aumenta o seu limite de forma automática, sem análise de crédito e sem burocracia. Enquanto o dinheiro continua rendendo, você ganha mais poder de compra para usar como quiser.

E não para por aí. Você tem acesso a CDBs que rendem até 130% do CDI, com aplicações a partir de R$ 1,00, direto do app. Tudo isso com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e a certificação brAAA, a nota mais alta do mercado, que comprova a solidez e a confiabilidade do PagBank como emissor.

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