Conheça as taxas de administração nos diferentes tipos de aplicações

Resumo do texto

  • O que é taxa de administração?
  • Descubra por que essa taxa existe;
  • Saiba como escolher o melhor fundo de investimento.

 

A taxa de administração é um custo que você precisa ficar atento ao aplicar em fundos de investimento. Seja ele multimercado, FII ou ETF, a taxa de administração é algo que precisa estar no radar, já que ela pode ser muito alta em alguns casos.

Conhecer esses valores te ajuda a saber se você está pagando caro ou barato para confiar seu patrimônio a um terceiro.

Por isso, descubra neste conteúdo como a taxa de administração impacta seus investimentos!

O que é taxa de administração?

A taxa de administração é uma quantia que os cotistas de um fundo de investimento pagam para cobrir os custos de gestão e administração dos recursos investidos. 

Os cotistas são todas as pessoas que compram as cotas desse fundo de investimento, ou seja, os investidores que, juntos, compõem o fundo em si.

Esta taxa é essencial para financiar o trabalho do gestor do fundo, que é responsável por escolher e administrar os investimentos realizados, e também cobre outras despesas administrativas. 

A taxa é uma porcentagem do valor total dos ativos do fundo e varia de acordo com o tipo e a complexidade dele.

Por exemplo, se um fundo tem um total de R$ 1 milhão em ativos e cobra uma taxa de administração de 1% ao ano, o custo anual para os investidores será de R$ 10 mil. 

Para que serve a taxa de administração?

Essa taxa é fundamental para suportar os custos operacionais do fundo, e também serve para remunerar a administração pela sua expertise e tempo dedicado a analisar o mercado. 

Lembrando que, para se tornar gestor de um fundo de investimentos, é necessário muita experiência na área, entender tudo sobre as aplicações, cenário socioeconômico do país e até sobre política para tomar decisões de investimento que visam maximizar os retornos dos cotistas. 

Essa taxa, que é descontada da cota do fundo automaticamente, faz com que os investidores estejam assegurados de que profissionais qualificados estejam no comando. Além disso, ela cobre despesas gerais, como aluguel do escritório, tecnologia e relatórios para os investidores.

Como é cobrada a taxa de administração nos investimentos?

A taxa de administração é cobrada como um percentual do valor total investido no fundo e é deduzida diariamente dos ativos de forma proporcional. O cálculo é feito de maneira que o impacto da taxa seja distribuído igualmente ao longo do ano. 

É importante ressaltar que as rentabilidades divulgadas pelos fundos já são líquidas, o que significa que o investidor recebe as informações de ganhos já com os descontos aplicados.

E a taxa de performance, como funciona?

A taxa de performance é cobrada como um incentivo para que o gestor do fundo busque desempenho superior ao benchmark, ou índice de referência, quando o fundo possui uma gestão ativa (na maioria dos casos). Se o fundo não alcança o benchmark, a taxa de performance não é cobrada. 

Quando o fundo supera o benchmark, a taxa é aplicada apenas sobre o rendimento que excede o índice. Dessa maneira, os interesses do gestor e dos investidores ficam alinhados, incentivando o gestor a sempre superar as expectativas de mercado.

Por exemplo, se o benchmark é o CDI e o fundo supera este índice, a taxa de performance é aplicada sobre o valor superado. Se o CDI rendeu 10% e o fundo rendeu 12%, a taxa de performance é aplicada sobre o diferencial de 2%. Supondo que a taxa seja de 20%, então a conta é 20% de 2%, ou seja, 0,4%, que representa R$ 400 em um fundo de R$ 1 milhão.

Entendendo o benchmark

Benchmark é um termo que você pode observar tanto em fundos de investimento quanto em FIIs. É como o recorde de um atleta. Assim como o atleta quer sempre superar o seu melhor tempo, o gestor do fundo sempre vai querer superar o benchmark. Os benchmarks costumam utilizar índices públicos que estão atrelados a ativos de renda fixa. 

O objetivo é dar ao investidor uma noção de “quanto você estaria ganhando investindo aqui ao invés de um título de renda fixa”. Assim, os investidores conseguem pesar riscos e recompensas na hora de alocar valores.

E a Linha D’água?

A Linha D’Água é um conceito utilizado para assegurar que a taxa de performance seja cobrada de forma justa. Funciona como um mecanismo de compensação, onde as perdas passadas precisam ser recuperadas antes que qualquer taxa de performance possa ser cobrada. 

Isso significa que, se um fundo não superar consistentemente seu benchmark ao longo do tempo, nenhuma taxa de performance será cobrada até que as perdas sejam totalmente compensadas.

Suponha que um fundo teve uma perda de 5% em um ano e no ano seguinte ganhou 6%. A Linha D’Água exigiria que o fundo primeiro compensasse a perda de 5% antes de qualquer cobrança de performance sobre o ganho subsequente. Somente o 1% adicional estaria sujeito à taxa de performance.

Como ela é cobrada?

A cobrança da taxa de performance acontece somente após o fundo superar a Linha D’Água e seu benchmark. Isso garante que os investidores não sejam cobrados por um desempenho que simplesmente recupera perdas anteriores. 

A taxa é calculada como uma porcentagem dos rendimentos que excedem o índice de referência, promovendo uma maior transparência e alinhamento de interesses entre gestores e investidores.

Continuando o exemplo anterior, se a taxa de performance for de 20%, então seria cobrado 20% sobre o 1% que excede o benchmark, resultando em uma cobrança de 0,2% sobre o total dos ativos, ou R$ 200 em um fundo de R$ 1 milhão.

Quais são os outros custos previstos para fundos de investimento?

Além da taxa de administração e da taxa de performance, os fundos de investimento podem incluir outras taxas e impostos que impactam a rentabilidade final para o investidor. 

Estes custos adicionais servem para cobrir despesas operacionais e tributárias associadas à manutenção e operação do fundo.

Taxa de entrada

A taxa de entrada é cobrada uma única vez quando o investidor faz sua primeira aplicação no fundo. O objetivo dessa taxa é cobrir os custos administrativos associados à inclusão de um novo investidor. 

Por exemplo, se um investidor aplica R$ 10 mil em um fundo que cobra uma taxa de entrada de 0,5%, ele vai investir efetivamente R$ 9.950, porque R$ 50 serão usados para pagar essa taxa.

Tanto esta quanto a taxa de saída (que você confere abaixo) não são práticas comuns, uma vez que novos fundos foram surgindo sem cobrá-las, forçando os antigos a se adaptarem.

Taxa de saída

A taxa de saída é cobrada quando o investidor resgata seus recursos do fundo. Esta taxa pode ser usada como um incentivo para que os cotistas mantenham seus investimentos no fundo por um período mais longo. 

Por exemplo, em um fundo que cobra uma taxa de saída de 1%, um resgate de R$ 20 mil resultaria em um desconto de R$ 200, e o investidor receberia R$ 19.800.

Impostos

Os fundos de investimento estão sujeitos a impostos sobre os ganhos obtidos. O Imposto de Renda (IR) é o mais comum e sua alíquota varia conforme o tipo de fundo e o período de aplicação. Abaixo, uma tabela simplificada dos tributos aplicáveis:

taxa de administração de fundos de investimento

Come-cotas

O come-cotas é uma antecipação semestral do Imposto de Renda que ocorre nos últimos dias úteis de maio e novembro. A alíquota é de 15% para a maioria dos fundos de renda fixa e multimercados. Aqui estão alguns impactos do come-cotas:

  • Redução do lucro com a rentabilidade: cada vez que o come-cotas é aplicado, o número de cotas do investidor no fundo diminui, o que pode impactar negativamente a composição de juros sobre o investimento;
  • Não aplicável a todos os fundos: fundos de ações, multimercado, debentures incentivadas e alguns fundos de investimento imobiliário não estão sujeitos ao come-cotas;
  • Imposto definitivo: ao contrário do Imposto de Renda cobrado no resgate, o come-cotas não é restituído ou ajustado. É um custo definitivo para o investidor.

Como escolher o melhor fundo de investimento?

A escolha de um fundo de investimento deve considerar diversos fatores para alinhar as expectativas de rentabilidade e tolerância ao risco do investidor. Siga os passos abaixo para fazer uma escolha informada:

  1. Defina seu perfil de risco: avalie sua tolerância a riscos e suas expectativas de retorno. Fundos com maiores taxas de administração frequentemente envolvem maiores riscos e potenciais de retorno;
  2. Compare as taxas: analise se as taxas de administração estão alinhadas com os serviços oferecidos e os retornos históricos dos fundos;
  3. Verifique o histórico de rentabilidade: confira o desempenho passado do fundo. Embora isso não garanta resultados futuros, dá uma indicação de como é feita a gestão;
  4. Leia o prospecto do fundo: este documento contém informações detalhadas sobre a estratégia, riscos associados e outras taxas.

Comece a investir em fundos de investimento

Agora você já conhece mais sobre as taxas de administração e como elas impactam os seus investimentos. Fundos de investimento são ótimas formas de obter diversificação e gestão profissional a baixo custo, mas pedem um cuidado especial na hora de fazer as aplicações.

E é aqui que o PagBank entra! Com informações fáceis e transparentes e uma seleção campeã de fundos e análises, você nunca estará desinformado na hora de fazer a sua escolha. E para começar a investir é fácil:

  1. Acesse o app e vá até a opção de Investimentos;
  2. Depois, selecione “Aplicar meu Dinheiro”;
  3. Escolha os “Fundos de Investimento” e leia suas informações: taxas de administração, marca d’água e benchmark
  4. Veja se estão alinhados com os seus objetivos;
  5. Confirme a opção e avance para “Investir”;
  6. Informe o valor que deseja aplicar.

Pronto! Você acabou de investir em um Fundo de Investimento e receberá um comprovante da sua aplicação.

No PagBank, você pode comparar facilmente os diferentes fundos, entender suas estratégias e taxas, e começar a investir de forma prática e segura. Não perca a oportunidade de fazer seu dinheiro crescer e se multiplicar. 

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“Este canal tem como única intenção fornecer um panorama sobre as diferentes categorias de produtos de investimentos disponíveis no mercado. Os conteúdos não têm o objetivo de oferecer análise de valores mobiliários ou recomendações de investimento, considerando que os produtos apresentados podem não ser adequados aos objetivos, situação financeira ou necessidades individuais de cada usuário. O PagBank se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que decorram da utilização de seu conteúdo, bem como por eventuais informações fornecidas por terceiros, que não expressam a opinião do PagBank. As projeções e preços apresentados estão sujeitos a variações e as informações podem não estar atualizadas no momento exato da consulta do material. Antes de tomar qualquer decisão, é recomendado que o leitor busque orientação financeira independente e leia atentamente os materiais técnicos relativos a cada produto.”