Resumo do texto
- A taxa Selic subiu novamente e gera impactos para o seu bolso;
- Entenda qual é o objetivo do Banco Central com essa mudança;
- Saiba como aproveitar esse momento para investir e proteger seu dinheiro.
O Banco Central divulgou mais uma alteração na Selic, a taxa básica de juros utilizada na economia. A taxa Selic subiu para 3,5% ao ano, o mais alto percentual desde maio de 2020.
Essa mudança tem reflexo direto no bolso. Os juros aplicados em empréstimos e financiamentos ficam mais caros, contudo, os investimentos atrelados ao CDI, como os CDBs e Tesouro Direto.
Separamos informações importantes para você ficar por dentro de todas as consequências da alta da Selic. Aproveite para descobrir como você pode usar essa mudança a seu favor!
Como a Selic impacta minha vida?
É com base na Selic que surgem todas as outras taxas de juros usadas no Brasil, desde as aplicadas em empréstimos até a rentabilidade de produtos de renda fixa.
Mudanças na Selic trazem diversos efeitos, tanto positivos como negativos.
O que fica mais caro?
- empréstimos pessoais;
- financiamentos;
- compras parceladas com aplicação de juros (ex: juros aplicados nas parcelas de um carro novo).
Resumindo: tudo que tem acréscimo de juros ficará mais caro.
O que fica mais vantajoso?
Investimentos de renda fixa que usam a taxa Selic como base de cálculo para o rendimento, como os CDBs e Tesouro Direto.
Qual o objetivo da mudança no valor da taxa?
A alta da Selic de 2,75% para 3,5% tem um objetivo simples: frear o consumo. Com juros mais altos, as pessoas passam a consumir menos. Como consequência, a inflação tende a cair. Inflação alta impacta tudo o que você consome, portanto, o aumento na Selic é uma estratégia do Banco Central para reduzir o aumento generalizado de preços.
Se você quer saber tudo sobre a Selic, como ela é calculada, quem faz esse cálculo e quando esses ajustes são feitos, entenda mais sobre a selic!
Como aproveitar a alta da Selic?
A resposta é: investindo seu dinheiro em produtos que usam a Selic como base para calcular o rendimento. O exemplo mais fácil para entender essa lógica é um CDB.
Esse raciocínio pode ser explicado em quatro etapas:
- um CDB é um empréstimo. O investidor aplica, e a instituição usa aquele dinheiro em suas operações;
- a aplicação conta com uma taxa de juros, que é calculada com base no CDI;
- o valor do CDI, por sua vez, é baseado na taxa Selic;
- se a Selic subiu, o CDI acompanha, logo, os juros desse empréstimo que você fez ao banco também sobem e você ganha mais.
E aqui fica uma dica final: a tendência é que a taxa Selic sofra novos aumentos, então, não deixe de aplicar para aproveitar os benefícios dessas mudanças.
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