Resumo do texto
- O que é fluxo de caixa?
- Conheça os diferentes tipos e onde cada um se aplica;
- Saiba como fazer a gestão do fluxo de caixa com 8 dicas práticas.
Empreender é um desafio diário. Entre lidar com os clientes e cuidar do estoque, uma batalha é comum a todos os empreendimentos: deixar as contas em dia. E é nessa tarefa que saber fazer a manutenção do fluxo de caixa é essencial.
No fluxo de caixa se encontram os conceitos de custos, despesas, lucros, faturamento e gestão financeira como um todo, criando uma visão mais clara sobre a saúde financeira do negócio.
Além disso, ele te mostra quais são os caminhos que o dinheiro percorre na sua empresa. Continue por aqui, acompanhe o artigo, descubra tudo sobre o fluxo de caixa e como administrá-lo de maneira eficaz.
O que é fluxo de caixa?
Fluxo de caixa é o registro das entradas e saídas de dinheiro em uma empresa durante um período específico. Esse registro ajuda a entender como o dinheiro está sendo gerado e gasto, fornecendo uma visão clara da liquidez financeira do negócio.
É uma ferramenta que acompanha as transações passadas e também serve de base para projeções futuras, e por isso, é um dos mais importantes indicadores de qualquer negócio.
Para que serve o fluxo de caixa?
O fluxo de caixa é crucial para a eficiência da gestão financeira em uma empresa. Ele serve para:
- avaliar a saúde financeira do negócio;
- planejar gastos e investimentos futuros;
- tomar decisões estratégicas informadas;
- antecipar problemas de liquidez;
- gerenciar os recursos de forma eficiente.
Fluxo de caixa x controle de caixa: entenda a diferença
Embora relacionados, o fluxo de caixa e o controle de caixa são coisas diferentes. O fluxo de caixa é uma análise abrangente das transações financeiras, enquanto o controle de caixa é um registro específico de transações em dinheiro, utilizado principalmente para contabilidade simplificada.
Fluxo de Caixa | Controle de Caixa |
Registra entradas e saídas de dinheiro, incluindo receitas, despesas, investimentos e financiamentos. | Acompanha as movimentações de dinheiro em espécie ou em contas bancárias. |
Utilizado para avaliar a liquidez e o desempenho financeiro geral da empresa. | Usado principalmente por pequenas empresas ou profissionais autônomos para manter um registro simplificado. |
Base para planejamento financeiro e tomada de decisão estratégica. | Focado em transações de caixa diárias, como vendas em dinheiro ou despesas pagas em espécie. |
Compreender as diferenças é fundamental para a aplicação correta destas ferramentas na gestão financeira do seu empreendimento.
Tipos de fluxo de caixa
Conhecer os diferentes tipos de fluxo de caixa tem como resultado uma gestão eficiente. Cada tipo fornece insights únicos sobre a situação do seu negócio, ajudando a tomar decisões conscientes. Confira cada um deles:
Fluxo de caixa projetado
O fluxo de caixa projetado é uma estimativa futura das entradas e saídas financeiras, baseado em previsões e projeções. Ele é crucial para antecipar a liquidez próxima e planejar gastos e estoque. Este tipo utiliza dados históricos, previsões de vendas e despesas para criar um modelo de como as finanças da empresa vão evoluir.
Fluxo de caixa livre
O fluxo de caixa livre é uma versão simplificada que destaca o dinheiro disponível após o pagamento de todas as despesas operacionais. Isso inclui investimentos em capital de giro e despesas de capital. Ele ajuda a entender quanto dinheiro a empresa realmente tem disponível para investimentos, distribuição de dividendos ou redução de dívidas.
Fluxo de caixa operacional
O fluxo de caixa operacional foca nas entradas e saídas geradas pelas atividades operacionais do dia a dia. Ele fornece uma visão clara da eficácia com que a empresa gera lucro a partir de suas operações regulares, excluindo os efeitos das atividades de investimento e financiamento.
Fluxo de caixa direto
O fluxo de caixa direto apresenta as entradas e saídas de caixa de forma clara e objetiva, mostrando exatamente de onde vem e para onde vai o dinheiro. Ele é particularmente útil para uma visão imediata e detalhada das transações da empresa.
Fluxo de caixa indireto
O fluxo de caixa indireto ajusta o lucro líquido da empresa através de itens que não afetam diretamente o caixa, como depreciação e alterações no capital de giro. Este método fornece uma visão de como as operações não monetárias influenciam o caixa operacional da empresa, sendo mais compatível com o regime de competência contábil.
Fluxo de caixa descontado
O fluxo de caixa descontado é uma técnica de avaliação que traz a valor presente as promessas de retorno futuras. É muito comum quando se usa antecipação de recebíveis.
Esse tipo de fluxo é usado para determinar o valor intrínseco de um projeto ou empresa, baseando-se nas expectativas de fluxos de caixa futuros e aplicando uma taxa de desconto para calcular o valor presente.
Como fazer a gestão de fluxo de caixa em 8 passos?
Gerenciar o fluxo de caixa é uma tarefa essencial para a saúde financeira de uma empresa. Apesar de parecer complexo, basta ter foco para ter como resultado uma gestão de sucesso. Vamos detalhar como fazer isso em 8 passos:
1 – Defina o período de registros
Comece determinando o período para os registros do fluxo de caixa. Pode ser diário, semanal, mensal ou trimestral, dependendo do volume de transações e da necessidade de monitoramento da sua empresa. A escolha datada vai influenciar na identificação de tendências ou problemas.
Importante: uma vez que você determinou o período, deve seguir sempre com esse padrão para que os dados comparativos sejam relativos à mesma quantidade de dias.
2 – Classifique o que é receita e o que é despesa
É crucial diferenciar claramente as receitas, as despesas e os custos.
Receitas incluem todas as entradas de dinheiro, como vendas e investimentos. As despesas abrangem os gastos indiretos para o funcionamento da empresa, como o pagamento de água e luz. Já os custos se referem a tudo que você gasta com o objetivo de vender o seu produto ou serviço: matéria prima, mão de obra, logística etc.
3 – Faça o registro de todos os valores
Registre todas as transações financeiras, não importa quão pequenas sejam. Isso inclui receitas, despesas, investimentos e qualquer outra movimentação de dinheiro – cada nota fiscal conta. A precisão nesses registros é fundamental para a confiabilidade do fluxo de caixa.
4 – Acompanhe as entradas e saídas
Monitore regularmente as entradas e saídas de dinheiro. Isso ajuda a entender como o dinheiro está sendo utilizado e a identificar padrões ou áreas que requerem atenção, como gastos excessivos em determinadas categorias. Também pode indicar produtos que precisam de reajuste.
5 – Separe as finanças pessoais das empresariais
Mantenha as finanças pessoais e empresariais separadas. Isso evita confusões, facilita a análise do desempenho financeiro da empresa e mantém sua vida financeira saudável. Uma gestão de caixa eficaz exige essa técnica.
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6 – Organize as informações em um inventário
Mantenha um inventário financeiro, catalogando detalhadamente as despesas fixas e variáveis, receitas e outros fatores que influenciam o fluxo de caixa. Essa organização auxilia na projeção financeira e na preparação para futuros investimentos ou despesas.
7 – Analise os relatórios com frequência
Analise os relatórios de fluxo de caixa regularmente. Essa análise proporciona insights sobre a saúde financeira do negócio e a tomada de decisões estratégicas, como cortes de custos ou investimentos.
8 – Tenha um sistema para automatizar sua gestão
Finalmente, considere utilizar um sistema de gestão automatizado para otimizar o processo. O PagVendas é a melhor solução para simplificar a gestão do fluxo de caixa, oferecendo ferramentas automatizadas para registro e análise de dados financeiros.
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