Banco ou corretora: como fazer a melhor escolha?

Resumo do texto

  • Aplicar seu dinheiro através de um banco ou corretora é uma escolha importante para você ter segurança ao investir;
  • Enquanto o primeiro oferece produtos mais tradicionais em rendas fixa e variável, o segundo tem uma grande variedade de produtos de diferentes instituições;
  • Confira todas as diferenças entre eles e saiba como escolher a melhor opção.

 

Investir seu dinheiro é uma ótima forma de multiplicá-lo, porém, você sabe por onde começar? As duas opções mais utilizadas atualmente para ter acesso às aplicações financeiras são os bancos e as corretoras de investimento.

Para aplicar com segurança, é indispensável que você conheça bem esses dois tipos de instituição que estão recebendo o seu dinheiro e o que elas podem lhe oferecer. Separamos abaixo algumas informações importantes para que você tenha clareza no momento de escolher um banco ou corretora para seus investimentos.

Quais as diferenças entre investir com um banco e com uma corretora?

Imagine que você está em um shopping e existem duas lojas de investimentos, a do banco e a da corretora. Ao entrar na loja do banco, você vai encontrar opções de investimentos mais tradicionais em rendas fixa e variável, porém, a grande maioria dos produtos tem a mesma marca (a do banco).

Na loja da corretora, você encontrará uma grande variedade de produtos de diferentes marcas. Enquanto o banco está mais para uma loja de grife, a corretora está mais para uma loja multimarcas.

Isso acontece porque as corretoras possuem um portfólio mais amplo, que concentra diversas opções de investimento (incluindo aqui algumas oferecidas por bancos). O cliente tem mais diversidade e não enfrenta obstáculos para, por exemplo, contratar uma LCI no Banco A, um CDB no Banco B e investir num Fundo de Investimentos distribuído pela corretora.

No banco, um cliente pode encontrar esses produtos, porém, em menor quantidade e, normalmente, os produtos oferecidos estão atrelados ao Banco que você está investindo.

Confira mais sobre essas diferenças nos tópicos abaixo!

Autonomia e atendimento

Além de apresentar um portfólio mais variado, muitas corretoras operam digitalmente, dando mais autonomia para seus clientes e oferecendo suporte por meio do atendimento de um especialista em aplicações financeiras. Enquanto isso, os bancos seguem com dois modelos de operação para investimentos:

  1. Atendendo os clientes diretamente na agência com o suporte de um gerente (ou do gerente de contas);
  2. Por meio do internet banking;
  3. Através do app do banco ou corretora.

Sim, os bancos mais modernos captaram a essência de operar online e também oferecem opções de investimentos que podem ser feitas pelo próprio cliente sem necessidade de ir à agência.

Diferentes tipos de bancos

Por mais que pareçam iguais, bancos possuem diferenças entre si. Podemos dividi-los em três modelos:

  1. Bancos comerciais;
  2. Bancos de investimentos;
  3. Bancos múltiplos.

Bancos Comerciais

Este grupo reúne bancos privados e públicos. Essas instituições têm como objetivo oferecer soluções financeiras para pessoas físicas e jurídicas e captar recursos por meio de depósitos à vista, depósitos a prazo (como CDBs e Letras Financeiras) e também via abertura de crédito.

Aqui estão os bancos mais tradicionais, que já operam no mercado há décadas. Vale ressaltar também que os bancos comerciais são autorizados a emitir talão de cheques e disponibilizar conta corrente para a clientela.

Bancos de Investimentos

Essas instituições financeiras privadas têm como objetivo dar base para os investimentos de pessoas físicas e jurídicas. As principais operações e serviços são:

  1. Assessoria financeira;
  2. Empréstimos de médio e longo prazo;
  3. Captação de recursos por meio dos depósitos a prazo (algo feito com produtos de renda fixa como o CDB);
  4. Comercialização de Fundos de Investimentos;
  5. Gestão de patrimônio ou fortunas de clientes.

Além disso, Bancos de Investimento também podem conceder empréstimos e fazer financiamentos.

Bancos Múltiplos

Os Bancos Múltiplos conseguem agrupar mais de um “tipo de banco” dentro de sua estrutura, ou seja, ele está habilitado para ser um banco comercial e de investimentos ao mesmo tempo.

A maioria dos grandes bancos opera neste modelo. Dentro dos bancos múltiplos estão os bancos de varejo, que são as instituições mais tradicionais. Elas são muito utilizadas para movimentação de dinheiro em conta corrente, mas também contam com opções de investimento.

Essas instituições mais tradicionais estão perdendo parte de sua popularidade, já que os bancos digitais conseguem oferecer mais praticidade ao cliente, incluindo conta corrente com rendimento e opções próprias de investimentos.

Como escolher a melhor opção?

Para facilitar a escolha da instituição que vai investir, vale ficar atento aos seguintes pontos:

1. Avalie as opções de investimento oferecidas pelas instituições que você já tem contato

Se você já tem conta em um banco, vale a pena conferir quais são as opções de investimento oferecidas. O fato de você já ter um relacionamento e ser cliente do banco pode facilitar o seu acesso aos tipos de investimento, tendo, inclusive, o auxílio do seu gerente mediante a possíveis comissões ou taxas pelos serviços prestados.

2. Defina bem quais tipos de investimento são do seu interesse

É indispensável que você tenha um norte em relação aos investimentos. Isso significa que é preciso ter alguma noção sobre o tipo de aplicação que você deseja — e isso varia muito de acordo com o seu perfil de investidor e objetivos. 

Se o seu objetivo é encontrar investimentos mais seguros e com riscos mais baixos, então, o caminho ideal é a renda fixa. Porém, se você pretende ganhar mais em menos tempo e correr um risco maior nesta empreitada, a renda variável pode ser a sua escolha.

De qualquer maneira, é importante sempre diversificar sua carteira de investimentos.

3. Avalie os produtos com base nos seus objetivos

Se você pretende investir em renda fixa, não há motivos para perder tempo analisando as opções de aplicação de renda variável. Vá direto ao ponto, procure quais instituições oferecem o tipo de aplicação escolhida e analise as regras e características de cada opção:

  1. Se você quer investir em Títulos Públicos, procure no site do Tesouro Direto quais são as instituições cadastradas;
  2. Caso seu interesse seja no mercado de ações, vá ao site da B3 (a Bolsa de Valores do Brasil) e confira as corretoras credenciadas;
  3. Se o seu desejo é investir em produtos seguros e que possuem a garantia do FGC, acesse o site do Fundo Garantidor de Crédito e consulte as opções disponíveis.

Essas três fontes são excelentes para mapear quais bancos e corretoras oferecem os produtos que você está buscando.

4. Compare as condições de cada investimento

Tendo escolhido as instituições de sua confiança e os investimentos mais alinhados às expectativas, é hora de analisar cada um deles para definir quais são os mais vantajosos.

Fique atento aos seguintes fatores:

  1. Investimento mínimo/Aplicação mínima;
  2. Liquidez do investimento;
  3. Tempo mínimo de aplicação (carência);
  4. Taxa de rentabilidade.

Tudo isso é muito importante para você escolher os melhores investimentos, ainda mais quando estamos falando da renda fixa — que são produtos que têm uma rentabilidade garantida e você consegue calcular com mais precisão o seu retorno.

5. Verifique as taxas

Algumas instituições cobram taxas administrativas e de corretagem. Verifique quais são os valores cobrados e não se esqueça de avaliar aquelas com taxa zero.

6. Pesquise mais sobre as instituições

Além de saber as taxas, conhecer um pouco mais sobre a instituição que vai receber os seus investimentos é uma excelente forma de adquirir confiança e avaliar sua escolha.

Acerte na escolha e aplique com sabedoria

Por fim, não deixe de analisar as nossas opções de CDBs. Todos contam com a garantia do FGC e podem ser feitos diretamente pelo super app PagBank.

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