Resumo do texto
- Veja quais investimentos são isentos de Imposto de Renda;
- Saiba até quanto é possível investir em ações sem precisar pagar IR;
- Invista de forma estratégica e segura com o PagBank.
O Imposto de Renda é um assunto frequentemente debatido entre os investidores, afinal, quanto maior for esse custo, menor serão os rendimentos das aplicações. Nesse sentido, uma excelente oportunidade para potencializar o retorno é escolher investimentos isentos de IR.
Quais investimentos são isentos de IR?
Só no ano passado, cerca de um terço da população brasileira (31%) tinha investimentos em algum produto financeiro, segundo informações do último Raio X do Investidor da ANBIMA em parceria com o Datafolha.
Se você faz parte dessa estatística, certamente já deve ter se perguntado sobre como reduzir ou eliminar os tributos das suas aplicações. Então, confira abaixo as principais opções de investimentos isentos de IR do mercado.
1. Debêntures incentivadas
Por meio das Debêntures incentivadas, as empresas podem captar recursos para financiar as suas obras de infraestrutura. Como são instituições que empreendem em áreas associadas ao desenvolvimento do país, o governo isenta de IR as aplicações em Debêntures.
Conheça os tipos de debêntures e saiba como investir!
2. Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) são títulos emitidos pelas instituições bancárias. Esse tipo de investimento financia projetos do setor imobiliário e seu rendimento é isento de IR.
O funcionamento desta aplicação é bem simples: o investidor “empresta” uma determinada quantia a um banco por meio das LCIs e depois de algum tempo recebe esse valor acrescido de juros.
3. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
As Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são muito parecidas com as LCIs, ou seja, são títulos de renda fixa emitido pelos bancos e isentos de IR. No entanto, o dinheiro desse investimento financia os projetos do Agronegócio.
4. Certificado de Recebível Imobiliário (CRI)
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) são títulos que dão o direito de crédito ao investidor. Nesse caso, quem aplica neles recebe os juros como remuneração.
As instituições responsáveis pela emissão desses títulos utilizam os recursos das aplicações para financiar transações do mercado e também para representar os créditos imobiliários. Por exemplo: contratos de aluguéis de longo prazo, financiamentos residenciais, comerciais entre outros.
5. Certificado de Recebível do Agronegócio (CRA)
Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) também são isentos de IR e funcionam de forma semelhante aos CRIs. Porém, representam os recebíveis de negócios entre produtores rurais e cooperativas.
Esses títulos abrangem também os empréstimos ou financiamentos relacionados:
- à produção e comercialização de produtos;
- ao beneficiamento ou à industrialização de produtos;
- aos insumos agropecuários ou máquinas entre outros itens de produção agropecuária.
Além disso, tanto os CRAs quanto os CRIs são emitidos por securitizadoras – empresas que emitem os CRAs e fazem a negociação no mercado de capitais.
6. Dividendos de Fundos de Investimento Imobiliários
Assim como na renda fixa, alguns investimentos de renda variável contam com a vantagem da isenção do IR.
Um exemplo disso são os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs). Nessa categoria, os rendimentos mensais são isentos de IR. No entanto, isso não vale para as vendas das cotas do fundo.
Nesse caso, o investidor deve pagar uma DARF de 20% sobre o valor da venda. O prazo para recolhimento desse imposto é até o último dia útil do mês seguinte à operação.
Por fim, é importante ressaltar que essa isenção é apenas uma dentre as diversas variáveis a serem consideradas no momento de realizar um investimento. Dessa forma, também é importante avaliar:
- o perfil de investidor;
- a diversificação de investimentos;
- como analisar investimentos em renda variável;
- como funciona a Declaração de investimentos no IR, entre outros.
Além disso, o investidor precisa estar atento para não confundir a isenção de IR com a declaração dos ativos. Isso quer dizer que, mesmo não estando obrigado a pagar o imposto, é necessário declarar os investimentos normalmente.
Até quanto posso investir em ações sem cobrança de Imposto de Renda?
Se você vender menos de R$ 20 mil em ações durante um mês, não está obrigado a pagar o IR. Isso vale apenas para as “operações comuns”, isto é, quando a compra e venda dos ativos ocorre em dias diferentes.
Por exemplo: imagine que você comprou em dezembro do ano passado 1000 ações por R$ 18,00, totalizando R$ 18 mil. Nesse caso, podemos apresentar dois cenários:
- Desde o dia da aplicação, o preço das ações não variou muito, ou seja, o total aplicado alcançou o valor de R$ 19 mil;
- Durante esse tempo, o preço das ações aumentou e hoje está valendo R$ 25,00 cada. Sendo assim, você decide vendê-las por um total de R$ 25 mil, obtendo um lucro de R$ 6 mil nessa operação.
No primeiro cenário você estaria isento do IR sobre o lucro, já que o valor da venda não alcançou R$ 20 mil ou mais.
Já no segundo exemplo, houve uma venda de R$ 25 mil. Como esse valor está acima do limite de isenção, é necessário pagar 15% de IR sobre o lucro.
Investimentos isentos de IR é com o Pagbank!
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Além dos investimentos isentos de IR, a plataforma do PagBank conta com vários outros produtos como os CDBs, Tesouro Direto e ETFs.
Investimento seguro e inteligente é com o PagBank!
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