Resumo do texto
- O que é Bitcoin?
- Conheças as vantagens desse tipo de moeda;
- Fique por dentro do mundo das criptomoedas com o PagBank.
O Brasil é um dos países com mais pessoas interessadas em bitcoin (BTC) e outras criptomoedas no planeta. Segundo uma pesquisa recente da Chainalysis, o país ocupa a sétima posição no ranking global da adoção cripto, próximo a grandes economias como Estados Unidos, China e Índia.
O interesse dos brasileiros por cripto disparou em 2021, quando a cotação do bitcoin subiu continuamente e atingiu, em novembro, o recorde histórico de R$ 380 mil.
Porém, da mesma forma que subiu, o valor despencou: na sequência do recorde, a criptomoeda começou a recuar e chegou num fundo de R$ 81 mil um ano depois, em novembro de 2022, assustando quem não estava acostumado à volatilidade das criptomoedas.
Diante disso, é importante entender alguns conceitos: por que o preço do bitcoin varia tanto? A criptomoeda serve para alguma coisa? Comprar bitcoin é seguro? Como utilizar o bitcoin para proteger e diversificar o patrimônio?
Acompanhe o texto que o time do PagBank preparou para você conhecer mais detalhes sobre o bitcoin!
O que é o bitcoin?
O bitcoin foi lançado em 2009 por um desconhecido que utilizava o pseudônimo Satoshi Nakamoto. Na época, ele divulgou um artigo explicando o bitcoin como “dinheiro eletrônico que permite pagamentos online, pessoa a pessoa, sem a necessidade de intermediação por instituições financeiras”.
Isso significa que o criptoativo funciona sem a necessidade de contraparte central, ao contrário do sistema tradicional, que depende de vários intermediários – como banco central, bancos e outras instituições financeiras – para operar.
Ao contrário disso, o bitcoin funciona com base num protocolo que é descentralizado. Assim, ao invés do governo ou instituições processando as transferências, uma rede composta por milhares de computadores em todo o planeta – conhecidos como nodes ou “nós” – faz esse trabalho.
Inclusive, você já ouviu falar da mineração de criptomoedas? Saiba que os mineradores são nós especializados em validar transações e acrescentar essas informações à rede – também chamada de blockchain. Em troca desse serviço, eles são recompensados em bitcoin, conforme previsto no código do criptoativo.
As transações descentralizadas são possíveis por conta da blockchain, que foi inaugurada pelo próprio bitcoin. A blockchain é uma espécie de base de dados descentralizada e criptografada que é praticamente impossível de ser modificada, o que garante a validade de todas as operações.
Qual é a vantagem de um sistema de pagamentos descentralizado?
O bitcoin oferece vários benefícios em relação ao sistema de pagamentos centralizado:
- Praticamente impossível de ter transações barradas por bancos e governos;
- Taxas menores do que o sistema tradicional para transferências internacionais;
- Registro público e eterno das transações, o que dificulta a ação de criminosos.
Ao mesmo tempo, por ser uma novidade, o bitcoin é mais difícil de entender do que o cheque, PIX, TED e outros métodos de transferência. Porém, isso pode ser resolvido por meio do estudo de artigos, vídeos e outros materiais relacionados ao universo cripto.
Conheça as principais utilidades do Bitcoin
1. Moeda para Transações
O primeiro propósito do bitcoin é aquele indicado pelo seu criador: sistema de pagamentos, ou seja, moeda digital para transações. Tal utilidade acabou se confirmando na prática: hoje, bilhões de dólares em Bitcoin são negociados todos os dias por pessoas e empresas no mundo inteiro.
Também é legal saber que não é preciso ter centenas de milhares de reais na conta para comprar bitcoin; cada criptomoeda pode ser fracionada em 100 milhões de unidades, o que garante que quantias muito pequenas – como R$1, por exemplo – possam ser enviadas e recebidas pelos seus usuários.
Atualmente, há uma rede dedicada a pequenas transferências: a Lightning Network, que permite o envio de poucos reais em BTC a um custo baixo, facilitando o seu uso para pequenas compras do dia a dia.
2. Investimento
A maioria das pessoas compra Bitcoin na busca de ganhos parecidos com os que aconteceram em 2021: basta saber que a primeira transação com a moeda ocorreu em 2010, quando Laszlo Hanycez pagou 10 mil BTC para comprar duas pizzas, o que equivalia a cerca de R$ 70 na época. Agora, passados mais de 10 anos, a mesma quantidade de BTC vale mais de R$ 1 bilhão!
Por conta disso, é importante olhar para o desempenho da criptomoeda a médio e longo prazo: o Bitcoin foi o ativo com melhor desempenho de 2020 a 2021, segundo o pesquisador Roberto Talamas, com retorno anual médio de 230%.
O segundo colocado na lista, o índice Nasdaq Top 100, apresentou retorno médio anual de 20%. Além disso, na primeira metade de 2023, a criptomoeda recuperou parte do bom desempenho e subiu mais de 70% em dólares.
Aqui, vale um alerta: o bom desempenho do passado não garante que o ativo vai continuar valorizando no futuro. Desse modo, é essencial agir com cautela na hora de investir em Bitcoin ou qualquer outro ativo.
3. Reserva de Valor
Uma das características mais especiais do bitcoin é a escassez: apenas 21 milhões de moedas serão emitidas para todo o sempre. Outro ponto importante é o de que o bitcoin tem emissão decrescente: cerca de 90% de todos os BTC, ou 19 milhões de moedas, foram emitidas até agosto de 2022; até cerca do ano 2140, todas as moedas já terão sido emitidas.
O real, por outro lado, só perde valor ao longo do tempo, tendo em vista que o governo aumenta a sua oferta – “imprime dinheiro” na forma digital – todos os anos, o que acaba gerando inflação. A inflação, que é o aumento contínuo e generalizado de preços, diminui o poder de compra das pessoas.
Esse é um dos principais motivos que explica a desvalorização do real frente ao dólar nos últimos anos, ao mesmo tempo que o BTC valorizou na comparação com o próprio real no mesmo período.
Exatamente por conseguir “manter valor”, o Bitcoin é visto como reserva de valor por alguns entusiastas. Isso significa que, assim como ouro, a criptomoeda tem disponibilidade limitada e grande demanda por parte da sociedade, o que contribui para preservar o poder de compra dos seus detentores ao longo do tempo.
Para saber mais sobre criptomoedas, acompanhe os artigos no Blog PagBank!
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