Resumo do texto
- O que é ethereum (ETH)?
- Conheças as vantagens desse tipo de ativo;
- Fique por dentro do mundo das criptomoedas com o PagBank.
O token ether (ETH), da rede Ethereum, é o segundo criptoativo mais popular da atualidade, atrás apenas do bitcoin (BTC). Com isso, ambas as moedas são as primeiras escolhas dos investidores e entusiastas do universo cripto.
Ainda assim, apesar das comparações, o ether e o bitcoin são completamente diferentes: enquanto o BTC se propõe a ser usado como moeda digital, o ETH é o ativo que permite o funcionamento de uma rede voltada aos aplicativos descentralizados.
Para ficar por dentro dos principais detalhes sobre o ether e a rede Ethereum, acompanhe o texto que o time de investimentos do PagBank preparou para você!
O que são contratos inteligentes?
Pode parecer complicado, mas não é: smart contracts, contratos inteligentes ou aplicativos descentralizados são protocolos que utilizam uma linguagem de programação – no caso da Ethereum, a Solidity – para servirem a vários propósitos, como moedas digitais, plataformas de registro e armazenamento de dados, corretoras descentralizadas e aplicativos de empréstimos e financiamentos.
A grande diferença destes contratos inteligentes para outros programas é a capacidade de auto execução, ou seja, eles funcionam automaticamente, seguindo as regras estipuladas pelos programadores no código, sem a necessidade de intervenção de empresas ou governos.
Apesar de funcionarem “no automático”, esses protocolos podem ser atualizados. A forma como isso acontece depende do que está no código: eles podem ser alterados pelos seus criadores, em projetos mais centralizados, ou por votação da comunidade de usuários, nas iniciativas mais descentralizadas.
Assim, com contratos inteligentes, é possível adquirir produtos, contrair empréstimos, negociar criptoativos e realizar uma série de outras tarefas sem depender de autorizações, licenças ou da “boa vontade” de terceiros.
Um dos principais exemplos de contrato inteligente é a corretora descentralizada Uniswap, do token UNI, que permite a negociação e troca de criptoativos de forma automatizada, a partir de um algoritmo.
Vale destacar que há outras redes que também permitem a criação de programas descentralizados, como a Cardano (token ADA) e a Polkadot (token DOT).
Como funciona o token ETH?
Deu para entender o que é a rede Ethereum certo? Mas e o token ether, ou ETH? Qual a sua função nesta rede? Na realidade, o ETH realiza diversas tarefas:
- Meio de pagamentos: assim como o BTC, o ETH pode ser usado para transferências e pagamentos entre os usuários;
- Pagamento de taxas: a “gas fee”, ou “gás”, taxa paga nas transações e criação e execução de contratos inteligentes, é precificada em ETH;
- Recompensa dos validadores: o token ETH é dado como recompensa aos validadores das transações que ocorrem na rede;
- Staking: para ser um validador, é necessário deixar uma quantidade de ETH “bloqueada” no protocolo, o que torna a cripto essencial para o funcionamento da rede;
- Investimentos: assim como outros criptoativos, o ETH é utilizado como investimento por entusiastas do mercado financeiro.
Como se percebe, o ether é uma espécie de combustível da rede Ethereum e está envolvido diretamente no seu funcionamento e nas recompensas dos validadores.
Como é a criação do ETH?
Até o fim de 2022, a blockchain Ethereum utilizava o processo de mineração para autenticar as transações e “fabricar” novos tokens. Contudo, ela passou por uma grande mudança, ao substituir o mecanismo de mineração – conhecido tecnicamente como Prova de Trabalho ou PoW – pela validação, ou seja, pela Prova de Participação ou PoS.
A mineração requer a utilização de milhares de máquinas para autenticar as transferências, o que gera um gasto energético considerável. A Universidade de Cambridge estima que a rede do Bitcoin gasta, atualmente, mais energia por ano do que toda a Argentina.
Por outro lado, a Prova de Participação utiliza os próprios donos de ETH para autenticar as transações na rede. Atualmente, qualquer um que possua 32 ETH – equivalente a cerca de R$ 281 mil em tokens em agosto de 2023 – pode deixar suas moedas “travadas” no protocolo para realizar as autenticações e, em troca disso, receber ETH como recompensa.
Com a Prova de Participação, a rede Ethereum estima uma diminuição de 99,95% no gasto energético na autenticação de transações, quando comparado ao mecanismo da Prova de Trabalho.
A mudança agrada grupos preocupados com questões climáticas e ambientais e está sendo bem recebida pelo mercado, o que explica, em parte a valorização do ETH, que subiu 54% nos primeiros 7 meses de 2023, segundo dados do CoinMarketCap.
Staking de ETH
Conforme explicado, a mudança da rede Ethereum para a Prova de Participação simboliza a substituição dos mineradores por validadores. Estes validadores precisam travar, no mínimo, 32 ETH na rede para participar do processo e receber as recompensas pelo serviço.
O ato de depositar criptoativos num protocolo para participar do processo de validação é conhecido no mundo cripto como “staking”. O interessante, para os validadores, é que o staking paga uma espécie de juros sobre os tokens depositados.
No site Staking Rewards, estima-se que o depósito de ETH no protocolo gera um retorno de 4,99% ao ano aos investidores. Lá, também é possível conferir o rendimento de outras redes que utilizam o mecanismo de Prova de Participação.
Na prática, ao se tornar um validador, o usuário “concorre” com os demais pelo direito de validar um bloco de transações. Nessa linha, quanto mais ETH se deixa depositado, maiores as chances de ser escolhido pelo protocolo para a validação.
Caso seja sorteado, o usuário ganha os tokens ETH que são gerados pelo bloco. A cada 12 segundos, aproximadamente, um sorteio é feito, já que esse é o intervalo de tempo na geração de um novo bloco na rede Ethereum.
Cripto é com o PagBank!
Agora você sabe o que é e como funciona a rede Ethereum e o token ETH. Para saber mais sobre criptomoedas, acompanhe os artigos no Blog PagBank!
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