Vale a pena investir em Fundos de Tijolo? Descubra aqui!

Investir em fundos de tijolo é uma forma prática e acessível de explorar o mercado imobiliário. Nessa categoria, são feitas aplicações diretamente em imóveis físicos, como galpões, shoppings, lajes corporativas, entre outros empreendimentos comerciais.

O objetivo principal desses fundos é obter retorno por meio da locação ou venda desses imóveis, o que proporciona aos investidores uma fonte de renda passiva dos aluguéis. Mas, como todo investimento, existem vantagens e desvantagens a serem consideradas.

Continue a leitura para entender como funcionam os FIIs de tijolo e se eles são uma boa opção para diversificar a sua carteira de investimentos. 

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O que são fundos de tijolo?

São fundos que investem diretamente em imóveis físicos, como galpões, lajes corporativas, shoppings, etc. Eles possuem um gestor especializado, que é responsável por administrar as aplicações do fundo, tomando decisões estratégicas para aquisição, locação, administração, construção ou incorporação dos imóveis. 

Como funcionam os FIIs de tijolo?

Eles têm como principal objetivo gerar lucro com a locação ou construção, seguida de venda dos ativos imobiliários que compõem a carteira. 

Sendo assim, a receita gerada por meio dos aluguéis ou venda dos imóveis é distribuída aos cotistas na forma de dividendos, proporcionalmente à quantidade de cotas que cada investidor possui.

Quais as vantagens e desvantagens de investir em fundos de tijolo?

Quer saber se vale a pena investir em FIIs de tijolo? Conheça as vantagens e desvantagens: 

Vantagens

• Podem ser uma fonte de renda passiva obtida dos aluguéis dos imóveis;
• Proporcionam a diversificação da carteira, com ativos físicos do mercado imobiliário;
• Possibilita o acesso a empreendimentos de grande porte, com baixo investimento inicial.

Desvantagens

• Exposição ao risco de vacância, que é o mesmo que desocupação dos imóveis;
• Como os fundos de tijolo trabalham com ativos reais, eles podem ser prejudicados em períodos de alta da taxa de juros e crise econômica.

Quais são os tipos de FIIs de tijolo?

Os FIIs de tijolo podem direcionar a maior parte dos seus recursos em setores específicos:

1. Lajes corporativas: investe em edifícios comerciais para locação de escritórios;
2. Galpões logísticos: aplica seus recursos em galpões e centros de distribuição;
3. Shopping centers: adquire shoppings centers para alugar espaços para lojistas;
4. Agências de banco: o foco do fundo é construir agências destinadas ao aluguel para grandes instituições bancárias;
5. Instituições de educação: investe na construção de imóveis pensados para instituições de ensino;
6. Fundos híbridos: como o próprio nome indica, esses fundos aplicam seus recursos em diversos tipos de imóveis.

Como escolher um bom fundo de tijolo?

O mercado conta com diversos fundos de tijolos, com características bem específicas. Isso pode gerar muitas dúvidas na hora de escolher um investimento. 

Pensando nisso, separamos algumas dicas para você avaliar antes de investir nessa modalidade:

• Avalie o histórico de desempenho do fundo. Isso pode ser consultado no site do fundo ou em portais especializados em FIIs;
• Considere os tipos de imóveis e onde estão localizados;
• Analise a política de distribuição de rendimentos e o potencial de valorização dos ativos;
• Verifique a liquidez do fundo e a possibilidade de resgate das cotas quando necessário.

Entenda os riscos que envolvem os fundos de tijolo

Quando você se torna cotista em fundo de tijolo, é importante estar atento aos seguintes riscos: 

• Risco de vacância e inadimplência dos locatários;
• Possibilidade de desvalorização dos imóveis em cenários econômicos adversos;
• Risco de mercado relacionado a oscilações na economia e no mercado imobiliário.

Qual a rentabilidade dos fundos de tijolo?

A rentabilidade é variável em cada fundo. Nessa categoria, os ganhos são obtidos por meio dos rendimentos periódicos dos aluguéis ou valorização das cotas adquiridas. 

Fundos de tijolo x Fundos de papel: saiba as diferenças

Os FIIs de tijolo investem em imóveis físicos de forma direta e seu principal objetivo é obter retorno por meio da locação ou negociação deles. Por outro lado, os fundos de papel aplicam em títulos de crédito imobiliário, como a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI).

Na LCI, o título é emitido para captar recursos destinados ao financiamento do setor imobiliário. O CRI, por outro lado, é um título lastreado em créditos imobiliários, representando parcelas de pagamento de financiamentos de projetos. Ou seja, os investidores recebem pagamentos periódicos baseados nos fluxos de caixa gerados pelos empréstimos.

Afinal, vale ou não a pena investir em FIIs de tijolo?

Se você busca diversificação e facilidade para investir no mercado imobiliário, eles podem sim ser uma opção interessante. No entanto, é válido considerar se a estratégia do fundo está alinhada aos seus objetivos financeiros e perfil de investidor.

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