O Dia Internacional das Mulheres é celebrado todo 8 de março no mundo todo. Sua criação remete às lutas e conquistas ao longo da história e não foram poucas! Apesar de ser uma data em que olhamos para as conquistas, é também o momento de refletir sobre o que ainda precisa ser feito.
Reconhecer o papel fundamental da mulher na sociedade, assim como a luta incansável por igualdade no âmbito pessoal e profissional. Letícia Andrade, nossa Gerente de Educação Financeira, criou este conteúdo em parceria com a gente para refletirmos sobre as trajetórias femininas de sucesso e as batalhas que enfrentamos dia após dia.
De devedora a investidora: o poder da transformação
Nem toda tempestade vem para destruir, algumas vem para limpar. E, muitas vezes, a limpeza acontece pela dificuldade ou nos momentos de crise. Isso porque são nestes momentos que sentimos um grande desconforto, além de ansiedade e preocupação. Sendo assim, a única saída é pensar em alternativas que tragam soluções.
No caso das mulheres, esses momentos de crise podem despertar um senso prático de ação, provavelmente conectado ao instinto de sobrevivência. O foco passa a ser a resolução daquilo que está acontecendo. Dessa forma, o pensamento se transforma!
Neste caminho, a mulher empreende. Entendendo que precisa “sair da caixinha” para buscar soluções para sobrevivência, o empreendedorismo feminino nasce e coloca a mulher em posição de destaque no mercado.
Por outro lado, nem todos os números relacionados ao empreendedorismo feminino são positivos. Em 2022, tínhamos cerca de 10 milhões de mulheres empreendedoras no país, mas, ao mesmo tempo, a maioria dos negócios abandonados ou fechados também foram delas. Os motivos? Você já deve imaginar:
- Dupla jornada, com responsabilidades domésticas;
- Falta de planejamento e organização financeira;
- Dificuldade de acesso ao crédito;
- Falta de incentivo e perspectiva.
Mudando a realidade do endividamento feminino no Brasil
A Pesquisa Anual de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) mostra que o perfil da pessoa endividada no Brasil é uma mulher, abaixo de 35 anos, ensino médio incompleto, moradora das regiões Sul ou Sudeste, que a família recebe até dez salários mínimos.
Para mudar esse processo, é preciso uma transformação ainda maior. Disciplina e persistência não podem faltar! Veja algumas dicas de atitudes e comportamentos que podem ajudar nesse processo de mudança da realidade das mulheres brasileiras:
1. Criatividade
Use a criatividade para pensar em resolução de problemas. As escolas não ensinam, mas muitas pessoas precisam das soluções criativas no dia a dia. Desenvolver habilidades como cozinhar, desenhar, costura e outras, podem virar fonte de renda extra.
Se você não consegue pensar em nada, uma dica é usar a matriz SWOT, também conhecida como FOFA. Ela vai te ajudar a listar pontos fortes, oportunidades e ameaças da sua vida. A análise te ajudará a ter clareza para definir o planejamento financeiro.
2. Guarde dinheiro
Se você está preocupada com as dívidas que precisam ser pagas antes de começar a guardar dinheiro, mude essa ideia!
A dívida, normalmente, começa quando não se tem dinheiro suficiente para cobrir as despesas. Por isso, é importante sempre ter um valor reservado, assim, caso algum imprevisto aconteça, ele não se transforma em uma dívida.
Reserve, mesmo que seja um pouquinho por mês, e não seja pega de surpresa mais a frente.
3. Invista!
Agora que você já sabe que precisa guardar, mesmo que um pouquinho todo mês, é hora de passar para a próxima etapa! Faça ajustes nas contas, se necessário, e comece a destinar um dinheiro para o futuro.
O valor pode ser investido em aplicações seguras, que rendem mais do que a poupança, e te ajudam a ter uma rede de segurança quando for preciso!
A dica é que você não precisa esperar juntar muito dinheiro! O importante é tornar esse processo recorrente. Por exemplo, se no seu planejamento, você consegue colocar R$ 50 todo mês, ótimo! Só não falhe com a aplicação. Quando for possível, aumente esse aporte.
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Mudar nunca é simples. O segredo é a disciplina e a persistência, como falamos lá no início. O maior presente que você pode dar a si e a todos que ama é a autotransformação. A partir do trabalho interno, você muda, e ao mudar, você transforma tudo à sua volta.
Toda mulher é empreendedora por natureza
Em momentos de crise, como após uma demissão inesperada ou problemas familiares, ter orgulho de si mesma é ainda mais difícil. É nesse momento que a mulher pensa, “o que eu estou fazendo? Esse não era o plano.” Esse sentimento acontece com todas as mulheres que passam por grandes transformações.
Nessas horas é que você deve olhar para outras mulheres, buscar inspiração e planejamento econômico. Com isso, vem alguns aprendizados para a jornada da empreendedora:
- Não tenha medo, pois é ele que transforma pequenos problemas em monstros. Pequenos passos já podem te tirar do lugar;
- Cuidado com a autocrítica, afinal de contas, ninguém é perfeito. O objetivo é buscar sermos melhores do que antes;
- Seja paciente. No início, o novo pode ser desconfortável, mas aos poucos, vai se tornando algo natural. Respeite o seu tempo e seu processo;
- Procure ser mais gentil com a sua mente, afaste a culpa. Lembre-se que você fez o melhor que podia com aquilo que tinha em mãos;
- Conte com apoio externo, não tenha medo ou vergonha de pedir ajuda;
- Cuide do seu corpo e pense nele como uma casa que você morará para sempre;
- Seja sua melhor amiga, porque todos podem ir embora em algum momento, mas você vai permanecer.
O aprendizado é um processo contínuo, assim como a vida. Portanto, sempre que for necessário buscar inspiração e forças, volte a essa lista! Ela não tem validade e pode ajudar a ter mais resiliência com o processo.
Quer uma previsão de futuro? Crie-o!
Para quem é empreendedora, o futuro não pode ser um exercício de previsão ou achismo. A pergunta a ser feita é: o que você gostaria de fazer com o seu futuro? Peter Drucker, considerado o pai da administração, afirmou que “a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”.
Então, é hora de olhar para a sua vida e perguntar o que você está fazendo para criar aquele futuro que deseja. Culturalmente, a mulher foi ensinada a pensar em um futuro que envolve a criação dos filhos e o cuidado com a casa. Mas com isso, ela acaba priorizando sempre os outros e nunca a si mesma.
Cuidar de si mesma ensina e liberta, tanto a você mesma quanto as pessoas que te cercam. Afinal de contas, quando você faz isso, não depende de ninguém para pagar as contas e prioriza seu sucesso. Quando você guarda e investe, está pagando hoje por algo que ainda vai ser consumido lá na frente. E aí, quando esse momento chegar, a satisfação e a tranquilidade vão gerar um sentimento positivo e prazeroso!
Por isso, começar a pensar e planejar o futuro financeiro é o caminho para uma vida com mais tranquilidade e realizações. Como já dissemos, mesmo que seja de pouco em pouco, guardar dinheiro é sempre necessário. E mais do que isso: investir é possível!
A Bolsa de Valores do Brasil, a B3, possui um perfil de mulher investidora na faixa etária de 30 a 45 anos. Com um perfil mais conservador, prefere investimentos mais seguros e rentabilidades mais altas. Depois de muito pesquisar, você passa a investir com valores mais altos.
Quanto antes começar a investir, melhor! O tempo é um forte aliado quando o assunto é proteção e rentabilidade. Mas, se você ainda está dando os primeiros passos, tudo bem! Pode começar com produtos atrelados à taxa SELIC e os de Renda Fixa. Quer entender melhor sobre esse universo?
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Comece agora a construir sua tranquilidade de amanhã e celebre todas as mulheres ao seu redor!