Modelo de negócio: Confira nosso guia e saiba como montar o seu!

Resumo do texto

  • Entenda o que é um modelo de negócio e porque é tão importante defini-lo;
  • Aprenda quais são os segmentos e tipos de modelos de negócio;
  • Confira dicas para construir o modelo ideal.

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Toda empresa precisa elaborar muito bem seu modelo de negócio para ter sucesso no mercado e evitar erros ao longo de sua jornada. O documento é como um guia estratégico, onde são definidos fatores importantes como nicho de atuação, público alvo e até os produtos que serão oferecidos.

As informações contidas nele auxiliam o empreendedor a começar as atividades com um caminho traçado. Dessa forma, ele não fica perdido na hora de tomar decisões.

O uso não está restrito ao lançamento. Ele também pode ser aplicado para auxiliar em uma “correção de rota”, quando é necessário melhorar resultados ou abrir novas frentes de receita.

Neste guia, você vai aprender como montar um modelo de negócio feito para micro e pequenas empresas.

Se seu empreendimento ainda não tem um modelo definido, prepare-se para tirar dúvidas e ajustar pontos que irão contribuir para o sucesso nas vendas.

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O que é um modelo de negócio?

O modelo de negócio é uma espécie de guia de orientação, que deve ser criado para auxiliar na construção de uma empresa competitiva, rentável e bem-sucedida.

Ele define como é possível criar, entregar e capturar valor, ali dentro estão respostas sobre a forma de atuação no mercado, os diferenciais, o tipo de estratégia de vendas que será colocada em prática e até detalhes sobre a organização dos processos.

Para ficar mais claro, confira alguns fatores que não podem ficar de fora:

  • Proposta de valor;
  • Público-alvo a ser atingido;
  • Canais de distribuição;
  • Fontes de receita;
  • Custos de operação.

Quais as diferenças entre modelo e plano de negócio?

A principal diferença entre modelos e planos de negócio está no nível de detalhamento de cada um. O primeiro apresenta como a empresa trabalha e descreve os principais elementos da operação.

Já o segundo é um documento bem mais descritivo, que comprova se a forma de atuação é viável e sustentável.

Portanto, um plano deve apresentar não só as informações que estão no modelo de negócio, mas também outros fatores técnicos sobre a gestão financeira e o fluxo de trabalho.

Entenda mais sobre o plano de negócios em nosso conteúdo exclusivo!

Qual a importância de escolher um bom modelo de negócio?

Empresas que não têm um modelo de negócio definido, sentem dificuldade em se posicionar no mercado e construir bons resultados.

Isso acontece por uma razão bem simples: se falta clareza sobre processos, formas de vender, nicho de atuação e outros detalhes, torna-se complicado competir com concorrentes organizados e fidelizar clientes.

Veja alguns problemas que podem surgir quando falta preocupação com o modelo de negócio:

  1. Decisões desalinhadas e falta de foco nos objetivos principais, gerando desperdício de tempo, dinheiro e esforços;
  2. Dificuldade em identificar oportunidades de melhorar resultados;
  3. Incertezas na hora de inovar e gerar diferenciais competitivos;
  4. Falta de definição sobre a forma de gerar receita, o que traz desafios para o caixa;
  5. Desconfiança e insegurança que dificultam a captação de parceiros e investidores.

Lembre-se que evitar esses desafios é fator-chave para o crescimento e sustentabilidade da sua empresa.

Segmentos de modelos de negócio

Um modelo de negócio precisa definir para quem a empresa vende. São os segmentos que ajudam a fazer um primeiro “filtro” do público-alvo. Conheça quais são essas categorias:

B2C: Business to Consumer

Neste modelo, os produtos ou serviços são vendidos diretamente para os consumidores finais. É o caso das lojas de varejo.

B2B: Business to Business

O modelo B2B prevê a negociação entre empresas, sendo que uma delas é o cliente final. Se você tem uma confecção que faz uniformes para lojas da cidade, a atuação é B2B.

B2B2C: Business To Business To Consumer

Neste caso, uma organização fornece produtos ou serviços para um intermediário, que, por sua vez, vende aos consumidores finais.

Os supermercados são um bom exemplo de modelo de negócio B2B2C. Eles compram de distribuidores (B2B) e oferecem os itens diretamente ao público (B2C).

B2G: Business no Government

A empresa vende ou presta serviços aos órgãos governamentais. Para isso, devem participar de licitações e ter atenção com as regulamentações do processo de compra e venda.

Uma fábrica de móveis que vende cadeiras e mesas para escolas e universidades estaduais atua no modelo B2G.

B2E: Business to Employee

As soluções são orientadas para os próprios funcionários. Nessa relação comercial, as condições de compra oferecidas aos colaboradores costumam ser mais vantajosas do que as oferecidas aos outros clientes.

Eles podem ter direito a descontos especiais, pagamentos diferenciados, entre outros benefícios. Um exemplo desse relacionamento são os funcionários de escolas de idiomas que ganham descontos para se matricular.

o que é um modelo de negócio

Quais os tipos de modelos de negócio?

Segmentos servem para definir “quem compra”, enquanto os tipos irão te ajudar a entender “como se compra”. Veja a seguir mais detalhes sobre os diferentes tipos de modelo de negócios:

Marketplace

O marketplace funciona como um grande shopping virtual onde outras lojas podem vender seus produtos/serviços. Esse ambiente online conecta vendedores e compradores para que as transações sejam realizadas.

A Amazon é um dos marketplaces mais conhecidos.

Assinatura

Na assinatura, os clientes devem fazer pagamentos mensais para ter acesso ao serviço ou produto oferecido pela empresa.

A Netflix, a escola dos seus filhos e a academia do bairro aplicam esse tipo de modelo de negócio em suas operações.

Freemium

Neste tipo de assinatura, os serviços básicos são oferecidos aos usuários gratuitamente. No entanto, os recursos mais avançados só estão disponíveis para quem contrata a versão paga.

O Spotify é um exemplo de quem adotou o freemium como modelo de negócio. Para escutar músicas sem a interrupção de anúncio, o usuário precisa pagar um valor mensalmente.

Franquia

A franquia é um modelo de negócio no qual você vende ou compra os direitos de uso de uma marca. Quem é franqueador fornece a patente, quem é franqueado paga para usá-la.

A rede do Boticário é uma das maiores franquias do Brasil e também foi uma das primeiras a trabalhar com esse modelo de negócio por aqui. No caso dessa empresa, os investidores podem ter uma ou mais unidades conforme sua disponibilidade.

Existem uma série de regras e detalhes sobre as franquias, portanto, se este tipo de modelo te interessa, vale a pena ler este conteúdo.

Negócios Sociais

Aqui, o objetivo é resolver problemas sociais e ambientais e impactar a sociedade positivamente.

Normalmente, esse tipo de empresa atende um público com renda mais baixa, o que significa que os preços e as margens de receita precisam ser bem definidos para dar sustentabilidade.

A Rede Asta  segue um modelo de negócio social, sendo a primeira rede do Brasil a trabalhar com a venda direta de produtos feitos à mão por pessoas de comunidades de baixa renda.

SaaS

No modelo SaaS (Software as a Service), uma ferramenta digital é fornecida como um serviço.

O programa é licenciado para clientes que pagam uma assinatura ou taxa de uso. Google Drive e Photoshop são dois exemplos de ferramentas digitais comercializadas neste formato.

Criando um modelo de negócio com o Business Model Canvas

Uma das formas mais utilizadas para criar um modelo de negócios, é por meio do Business Model Canvas, ou Quadro do Modelo de Negócios.

Essa metodologia foi idealizada pelos empreendedores Alexander Osterwalder e Yves Pigneur no livro “Business Model Generation”.

Em um quadro são colocadas as informações mais importantes, desde o objetivo principal, até o segmento de atuação. Dessa forma, o gestor tem uma visualização objetiva e completa do projeto.

Veja como este quadro deve ser montado:

o que é um modelo de negócio

Agora, acompanhe o passo a passo abaixo para saber como preenchê-lo!

Analise o seu segmento de mercado

Pense onde a empresa está inserida e qual é o tipo de cliente que você deseja atrair. Essa definição também facilita outras tarefas importantes, tais como:

  • Definir o tom e a forma de se comunicar;
  • Entender melhor como o produto ou serviço satisfaz necessidades da clientela;
  • Qual é o poder aquisitivo do público (lembre-se que isso impacta na precificação e na projeção de lucro).

Entenda quais são suas principais parcerias

Você precisa ter parceiros para manter as atividades. Fornecedores e distribuidores são os principais, mas aqui também podem ser detalhadas outras parcerias, como investidores e sócios.

Descreva a proposta de valor

Por que os clientes devem escolher a sua solução? Responder essa pergunta é o primeiro passo para definir a proposta de valor, no caso tornar seu produto valioso para o mercado.

Conhecer os diferenciais é essencial para fazer divulgação e prospectar consumidores e novos parceiros.

Saiba quais são seus principais recursos

Nessa parte, você deve incluir tudo que deve ser providenciado para as operações começarem. Isso inclui recursos físicos, financeiros, intelectuais ou humanos.

Liste todas as atividades

Aqui é preciso listar as tarefas e rotinas que precisam ser realizadas para garantir o funcionamento e fornecer valor. Essas atividades serão diferentes dependendo do tipo de empresa.

Entenda como acontece o relacionamento com clientes

Criar um relacionamento com os consumidores tem impacto direto na experiência fornecida pelo seu negócio. Por isso, é preciso entender o que o público espera das empresas do segmento para definir sua abordagem.

Por exemplo, se você tem uma loja online, é pouco provável que os clientes queiram receber promoções em um folheto distribuído no semáforo, concorda? É muito melhor disparar um e-mail com as principais ofertas e fornecer um link direto para o canal de vendas.

Detalhes assim parecem simples, mas fazem diferença no momento de interagir e agradar seu público.

Enumere os canais de comunicação

Seja nas redes sociais, rádio ou TV, é preciso saber em quais plataformas seus clientes estão presentes.

É por meio desses canais que você irá se comunicar e também captar novos interessados. A divulgação é parte essencial do modelo de negócio e mexe, inclusive, com a receptividade das pessoas em relação ao empreendimento.

Coloque na ponta do lápis todos os custos

Essa etapa do Canvas é destinada à listagem de todos os custos, dentre eles estão a produção, marketing, logística, despesas operacionais, custos variáveis, entre outros.

Apesar do detalhamento financeiro ser maior em um plano de negócio, é bem importante ter um panorama dos recursos no modelo que está sendo construído.

Analise todas as fontes de receitas

Listar como o dinheiro entra no caixa é tão essencial quanto conferir as formas de saída.

Portanto, coloque no quadro todas as origens de receita. Você pode, inclusive, diferenciar de acordo com o método de recebimento, separando o que entra à vista das vendas feitas via cartão de crédito, por exemplo.

Também é interessante incluir detalhes sobre a precificação ideal, ou seja, a expectativa de retorno financeiro diante de um determinado produto.

Isso ajuda a enxergar se a margem de lucro pode ser ampliada ou se é preciso manter os valores atuais.

Análises complementares que podem auxiliar sua empresa

Combinando um modelo de negócio bem estruturado com outros métodos de análise, você pode elaborar estratégias de crescimento certeiras.

Separamos algumas opções abaixo:

Matriz Ansoff

Essa matriz é uma ferramenta de otimização do planejamento das estratégias de crescimento. Ela ajuda a identificar oportunidades em quatro possíveis cenários: penetração de mercado, desenvolvimento de mercado, desenvolvimento de produtos e diversificação.

Método AIDA

A metodologia AIDA ajuda o gestor a entender o ciclo pelo qual o cliente passa do momento em que um produto ou serviço chama sua atenção, até o momento da compra ou contratação.

Análise SWOT

A Análise SWOT é uma técnica de planejamento estratégico utilizada para identificar forças, oportunidades, fraquezas e ameaças.

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