Resumo do texto
A taxa Selic é o principal instrumento de política monetária no Brasil, utilizada para controlar a inflação e influenciar o desempenho da economia.
Por isso, a movimentação da taxa Selic 2025 será acompanhada de perto por investidores, empresas e consumidores, afinal, suas alterações impactam diretamente o crédito, os investimentos e o crescimento econômico.
Atualmente, o mercado financeiro projeta que a Selic poderá passar por novos ajustes ao longo de 2025. Conforme o Boletim Focus, a previsão é de que a taxa básica de juros acabe o ano em 15%, refletindo as expectativas das condições econômicas do Brasil.
Para você se preparar para o que vem pela frente, trouxemos as principais projeções da taxa Selic em 2025, como são feitas as alterações e quais investimentos são influenciados por essa taxa. Além disso, trouxemos o calendário de reuniões do COPOM, onde a taxa é ajustada.
Taxa Selic 2025: o que esperar?
A taxa Selic é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), que avalia fatores como inflação, crescimento do PIB e cenário global para tomar suas decisões.
Para 2025, as projeções indicam um possível cenário de ajustes nos juros ao longo do ano, com a Selic encerrando em 15%.
Esse movimento é influenciado por uma expectativa de inflação acima da meta para 2025, e um crescimento do PIB estimado em 2,04% para 2025. Além disso, o mercado de trabalho aquecido e o impacto do câmbio sobre os preços também podem influenciar as decisões do Banco Central.
Investidores e consumidores devem ficar atentos, já que a Selic 2025 impacta diretamente o custo do crédito, como financiamentos e empréstimos, e o rendimento de aplicações financeiras atreladas à taxa básica de juros.
Existe uma projeção da Selic para 2025?
Sim, existem projeções para a taxa Selic em 2025, divulgadas regularmente pelo Boletim Focus, uma pesquisa semanal realizada pelo Banco Central com economistas do mercado financeiro. Atualmente, a expectativa é de que a Selic termine o ano de 2025 em 15%, como citamos acima.
Essas projeções levam em conta vários fatores, como a cotação do dólar, estimada em R$ 6 para 2025, e a inflação, medida pelo IPCA. De acordo com o Boletim Focus de 20/01, a inflação esperada para 2025 é de 5,08%.
Esse número está acima do limite máximo da meta, que é de 4,5% (o centro da meta é 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual).
Quando as expectativas de inflação ficam acima da meta, dizemos que ela está “desancorada”, ou seja, distante do objetivo definido. Isso ajuda a justificar a projeção de juros altos, como os 15% esperados para 2025.
Como são feitas as alterações na Selic?
As alterações na taxa Selic são definidas pelo COPOM, que se reúne regularmente para avaliar o cenário econômico e tomar decisões com base nos fatores que mencionamos, como inflação, atividade econômica e política fiscal.
O principal objetivo do Banco Central é manter a inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Quando a inflação e suas expectativas estão acima da meta, o Banco Central aumenta a Selic para desestimular o consumo e controlar os preços.
Por outro lado, quando a economia precisa de estímulo, a Selic pode ser reduzida, facilitando o acesso ao crédito e incentivando o consumo. Na prática, o histórico da Selic se torna um retrato da economia brasileira.
Essas decisões têm impactos diretos no cotidiano. Uma Selic alta encarece financiamentos e empréstimos, mas favorece os rendimentos de investimentos atrelados à taxa. Já uma Selic mais baixa reduz os custos do crédito, mas pode diminuir os ganhos de aplicações conservadoras.
Confira o calendário de reuniões do COPOM neste ano
O COPOM realiza oito reuniões anuais, em um calendário previamente divulgado pelo Banco Central. Nessas reuniões, são avaliados os indicadores econômicos e definidas as eventuais mudanças na taxa Selic.
Em 2025, as reuniões serão fundamentais para acompanhar a evolução da economia e os impactos das decisões de política monetária. Confira o calendário completo:
Deslize para mais informações
| Mês |
Datas das reuniões |
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Janeiro/25 |
28 e 29 |
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Março/25 |
18 e 19 |
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Maio/25 |
6 e 7 |
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Junho/25 |
17 e 18 |
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Julho/25 |
29 e 30 |
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Setembro/25 |
16 e 17 |
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Novembro/25 |
4 e 5 |
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Dezembro/25 |
9 e 10 |
Quais investimentos usam a Selic como referencial?
Como já adiantamos, as mudanças na taxa Selic impactam a vida dos investidores. Isso acontece porque ela serve como referência para diversos tipos de investimentos, principalmente os de renda fixa.
Quando a Selic está alta, esses investimentos tendem a oferecer rendimentos maiores, atraindo investidores que buscam segurança e ganhos estáveis. Já quando ela cai, o rendimento também é reduzido.
Entre os principais investimentos que utilizam a Selic como parâmetro, destacam-se:
- Tesouro Selic: título público ideal para quem busca liquidez e rentabilidade diária atrelada à taxa básica de juros;
- CDBs (Certificados de Depósito Bancário): títulos emitidos por bancos que oferecem rentabilidade indexada ao CDI, que acompanha de perto a Selic;
- LCIs e LCAs: Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, isentas de IR, com rendimentos influenciados pela Selic;
- Fundos DI: fundos de renda fixa que acompanham a variação da Selic por meio de investimentos em títulos públicos;
- Poupança: quando a Selic está acima de 8,5%, a poupança rende 0,5% ao mês + TR (Taxa Referencial).
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Ficou claro que a taxa Selic impacta no dia a dia da população, desde as linhas de crédito até a rentabilidade de investimentos, certo? Por isso, é essencial acompanhar quais são as definições que saem das reuniões do COPOM. E é claro que o PagBank está com você nesse processo!
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