6 Passos Simples para Montar uma Carteira de Investimentos

Resumo do texto

  • Entenda o que é uma carteira de investimentos;
  • Saiba a vantagem de diversificar sua carteira;
  • Conheça 6 passos para ter uma carteira de investimentos diversificada.

 

Mesmo para investidores iniciantes, diversificar a carteira de investimentos é fundamental. Esse método além de minimizar os riscos, também oferece a oportunidade de explorar diferentes áreas do mercado financeiro, aumentando as chances de retorno.

Então, se você está pensando em investir, confira este guia sobre como montar uma carteira de investimentos diversificada.

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O que é uma carteira de investimentos?

Uma carteira de investimentos é basicamente uma coleção de ativos financeiros que você possui. Eles podem variar de ações e títulos, a imóveis e commodities. O objetivo de ter uma carteira é, claro, maximizar seus retornos enquanto minimiza os riscos associados. 

Pense nela como um cesto onde você coloca diferentes tipos de “ovos” financeiros, cada um com seu próprio perfil de risco e retorno. E, sua cesta de  “ovos”, precisa de certos cuidados. A construção de uma carteira não é um evento único; é um processo contínuo que requer monitoramento e ajustes regulares.

Conforme suas necessidades financeiras e objetivos mudam, sua carteira também deve evoluir. Além disso, é crucial revisá-la periodicamente para garantir que ela esteja alinhada com suas metas de longo prazo e tolerância ao risco.

Como Montar uma Carteira de Investimentos

Qual a vantagem de ter uma carteira de investimentos diversificada?

A diversificação é um conceito fundamental em investimentos e é altamente recomendada para qualquer investidor. A ideia é simples: não coloque todos os seus “ovos” em uma única cesta. Ao espalhar seus investimentos em diferentes tipos de ativos, você pode mitigar os riscos e aumentar as chances de obter retornos mais estáveis.

Isso foi proposto na “Teoria Moderna do Portfólio” de Harry Markowitz. Segundo ela, há um risco inerente ao investir: o risco do mercado. Além dele, cada ativo representa um risco adicional pela sua natureza. Diversifique, diz a teoria, e você reduz o seu risco ao mínimo possível.

A vantagem de ter uma carteira diversificada vai além da simples redução de risco. Ela também oferece a oportunidade de explorar diferentes mercados e setores, o que pode ser particularmente útil em tempos de incerteza econômica. 

Por exemplo, se a economia vai mal e as pessoas compram menos, cai o valor de ações de empresas do varejo.

Equilibrando sua carteira e mantendo-a em uma trajetória de crescimento estável, você se protege dessas oscilações. Isso torna a diversificação uma estratégia de investimento inteligente para todo tipo de investidor. Mas como montar uma carteira de investimentos?

6 passos para montar uma carteira de investimentos diversificada

Montar uma carteira de investimentos diversificada é um processo que requer planejamento, pesquisa e uma compreensão clara de seus objetivos financeiros. Aqui estão seis passos essenciais para você criar uma carteira equilibrada.

1. Descubra seu perfil de investidor

O primeiro passo na jornada de investimento é entender quem você é como investidor. Você é conservador, moderado ou agressivo? Seu perfil de investidor determinará a alocação de ativos em sua carteira. Por exemplo, um investidor conservador pode preferir títulos e fundos de renda fixa, enquanto um agressivo pode optar por ações e commodities.

Conhecer seu perfil também ajuda a entender sua tolerância ao risco. Isso é crucial porque investir em ativos que estão além do seu nível de conforto pode levar a decisões impulsivas, como vender em uma baixa de mercado.

2. Determine suas metas

Antes de começar a investir, é vital definir metas claras. Você está investindo para a aposentadoria, para comprar uma casa ou talvez para a educação de seus filhos? Cada objetivo terá um horizonte de tempo diferente e, portanto, uma estratégia de investimento diferente.

Ter metas bem definidas te fornece um direcionamento para seus investimentos, e também ajuda a manter o foco. Quando os mercados estão voláteis, saber por que você está investindo, pode ajudá-lo a manter a calma e evitar decisões precipitadas.

3. Analise os prazos do resgate

O prazo para resgatar seus investimentos é outro fator crítico na montagem de uma carteira diversificada. Investimentos de curto prazo, como fundos referenciados DI ou títulos do Tesouro, são mais adequados para objetivos que estão a poucos anos de distância. Por outro lado, investimentos de longo prazo, como ações ou imóveis, são mais apropriados para metas que estão a décadas de distância.

Entender seus prazos de resgate permite que você escolha os ativos certos para cada objetivo. Isso também ajuda a evitar o resgate prematuro de investimentos, o que pode resultar em perdas ou penalidades.

4. Analise os riscos

O risco é uma parte inerente de qualquer investimento. No entanto, diferentes ativos têm diferentes níveis de risco associados a eles. É crucial entender esses riscos e como eles se alinham com seu perfil de investidor. Alguns investidores podem estar confortáveis com ativos mais arriscados, como ações, enquanto outros podem preferir a segurança de títulos do governo.

Além disso, é importante considerar o risco de mercado, o risco de crédito e o risco de liquidez ao escolher ativos para sua carteira. Uma análise cuidadosa desses riscos permite que você tome decisões informadas e construa uma carteira que esteja em sintonia com seus objetivos.

5. Escolha investimentos de renda fixa e variável

Uma carteira diversificada deve incluir uma mistura de investimentos de renda fixa e variável. Renda fixa, como títulos e CDBs, oferecem retornos previsíveis, mas geralmente mais baixos. Investimentos de renda variável, como ações e fundos imobiliários, têm o potencial para retornos mais altos, mas vêm com maior volatilidade.

A proporção entre renda fixa e renda variável em sua carteira dependerá de seu perfil de investidor e objetivos. Por exemplo, um investidor mais conservador pode ter uma maior proporção de renda fixa, enquanto um investidor agressivo pode inclinar-se para uma maior exposição à renda variável.

6. Calcule o retorno esperado

Depois de escolher seus investimentos, é vital calcular o retorno esperado. Isso não só ajuda a entender se você está no caminho certo para atingir seus objetivos, mas também permite que você faça ajustes conforme necessário. Utilize ferramentas como calculadoras de investimento e planilhas para estimar seus retornos.

Lembre-se de que o retorno não é o único indicador de um bom investimento. Você também deve considerar outros fatores, como taxas e impostos, que podem comer uma parte significativa de seus lucros. Portanto, sempre olhe para o retorno líquido, o lucro após todas as despesas.

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