Aprenda a analisar um investimento em renda fixa!

Resumo do texto

  • Saiba como escolher o investimento ideal em renda fixa;
  • Conheça os principais indicadores de rentabilidade da renda fixa;
  • CDB ou Tesouro Direto? Entenda as principais diferenças entre eles.

 

A renda fixa é ideal para quem procura por segurança e estabilidade nos investimentos. Porém, antes de fazer qualquer aplicação, é importante analisar os produtos desse mercado e entender quais opções atendem às suas necessidades, já que existem investimentos com diferentes valores, prazos e rentabilidade.

Quer aprender como fazer isso? Acompanhe este post e saiba como identificar o melhor investimento em renda fixa para você. Boa leitura!

Melhores Investimentos em Renda Fixa

O que é uma análise de investimentos?

A análise de investimentos é uma técnica utilizada por investidores e gestores para identificar se vale a pena ou não investir em um determinado ativo. 

Para aplicar essa técnica, são utilizados alguns cálculos e métodos que consideram as informações sobre a rentabilidade, liquidez, riscos, indicadores econômicos e outros elementos que veremos no decorrer deste conteúdo.

Entenda a importância de analisar seus investimentos em Renda Fixa

A análise de investimento em renda fixa ajuda a avaliar se um determinado ativo se ajusta aos seus objetivos e necessidades.

Adotando essa técnica, você consegue ter uma noção sobre o principais fatores que envolvem uma aplicação em renda fixa:

  • Rentabilidade;
  • Segurança;
  • Liquidez;
  • Prazo de resgate;
  • Custos com impostos.

Ao analisar essas informações, fica mais fácil identificar as melhores opções de investimentos para o seu perfil.

Principais tipos de investimentos em renda fixa

Primeiramente, é importante que você saiba quais são os principais tipos de investimentos em renda fixa disponíveis no mercado. Confira a seguir:

CDBs (Certificados de Depósito Bancário)

Os CDBs são os investimentos mais populares da renda fixa. Ao comprar esses produtos, o investidor “empresta” dinheiro para os bancos e recebe o valor de volta corrigido por uma taxa de juros. 

Encontre tudo que você precisa saber para começar a investir em CDBs aqui!

Tesouro Direto

Tesouro Direto é uma plataforma do Governo Federal com várias opções de títulos públicos como Tesouro Selic, Tesouro Pré-fixado e Tesouro IPCA+.

As aplicações nesses ativos funcionam como um empréstimo para o governo e retornam para o investidor com acréscimo de juros. Quer saber mais sobre esse tipo de investimento? Leia tudo sobre tesouro direto.

Debêntures

São títulos emitidos por empresas para financiar seus projetos ou pagar dívidas. Ao comprar esses ativos, o investidor recebe uma remuneração com juros, assim como nas opções anteriores. 

Existem diversos tipos de Debêntures disponíveis no mercado brasileiro, leia nosso conteúdo para conhecer os principais tipos de debêntures.

LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são parecidas com o CDB. A diferença é que os títulos servem para levantar recursos para o setor imobiliário e agronegócio, respectivamente. 

Achou as letras de crédito interessantes? Existem outros conteúdos no nosso blog que podem ser ideais para a sua jornada investidora. Confira:

CRI e CRA

O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e o CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) são semelhantes às Letras de Crédito. Porém, esses produtos são mais adequados para investidores experientes e que desejam aplicar valores mais altos.

Para entender melhor a liquidez e a rentabilidade dos CRIs e CRAs, leia também: CRI e CRA: como funcionam esses investimentos?

Agora que você já conhece os investimentos, vamos esclarecer algumas dúvidas para te auxiliar a escolher o investimento em renda fixa mais adequado para o seu perfil.

6 perguntas para te ajudar a analisar os investimentos de Renda Fixa

Para fazer uma aplicação em renda fixa de forma estratégica é preciso entender se o produto é ideal para você. Então, veja as respostas que podem te ajudar a analisar um investimento e escolher o que mais se encaixa ao seu perfil:

1. Como será a minha estratégia de investimento?

Criar a sua estratégia de investimento faz toda a diferença na hora de investir. Então, ter o seu perfil de investidor bem definido é um bom começo.

Além disso, você precisa verificar se as características do investimento atendem às suas necessidades.

Por exemplo: investir em um CDB que rende 106% do CDI e liquidez diária pode ser uma boa escolha para formar uma reserva de emergência, porém, essa não é a melhor opção para quem deseja juntar dinheiro por mais tempo.

2. Qual a rentabilidade do investimento?

A rentabilidade indica o quanto você pode ganhar em um investimento de renda fixa e pode ser dividida em três categorias:

  • Pré-fixada: os juros são fixos e o investidor sabe exatamente o quanto receberá de dinheiro no final da aplicação;
  • Pós-fixada: a rentabilidade acompanha indicadores como a Selic e CDI, que variam ao longo do tempo;
  • Híbrida: é uma mistura das duas anteriores. Ou seja, uma parte de juro fixo e outra acompanhando os indicadores variáveis.

Porém, como saber se a rentabilidade é boa ou não? Você pode compará-la com a inflação atual.

Imagine que uma aplicação em renda fixa rendeu 15% em um ano e o IPCA (índice de inflação) do mesmo período foi de 14%. Isso quer dizer que o investimento cobriu a inflação e ainda houve um ganho de 1%.

Esse resultado, pode ser comparado com os de outros investimentos da mesma modalidade para identificar a opção mais rentável.

Com o PagBank você simula a rentabilidade e aplica em Renda Fixa sem medo!

Se ainda bate aquela insegurança antes de investir, acesse gratuitamente a calculadora de investimentos do PagBank.

Com esse recurso você pode calcular com facilidade o retorno de alguns investimentos de renda fixa. Veja logo abaixo, como usar a calculadora.

  1. Na aba calculadora, altere o campo “Valor da Aplicação”, na linha 4 da planilha, para o valor que desejar;
  2. No gráfico, será possível ver quanto o valor aplicado irá render por ano na poupança, CDBs, Tesouro Selic e Fundos DI;  
  3. Na aba “Produtos”, é possível alterar valores como taxa de custódia do Tesouro Direto e a taxa de administração dos fundos de investimentos.

3. Qual o prazo disponível para fazer o resgate?

Na renda fixa, existem investimentos com vários prazos. Então, você precisa alinhar o tempo aos seus objetivos.

Por exemplo, se a sua intenção é criar uma reserva de emergência, o dinheiro da aplicação escolhida precisa estar disponível o mais rápido possível.

Porém, se para alcançar o seu objetivo você precisa de um prazo maior, os investimentos com vencimento mais longos são os mais indicados. 

4. Qual a liquidez da aplicação?

Quando se trata de renda fixa, a liquidez está diretamente relacionada com o prazo para resgate da aplicação. 

Quando um investimento tem liquidez diária, é possível solicitar o resgate do valor aplicado mais o seu rendimento a qualquer momento. Os títulos do Tesouro e CDB, por exemplo, são investimentos que podem ter esse tipo de liquidez.

Existe também a liquidez no vencimento. Nessa opção, o valor investido mais o rendimento ficam disponíveis para resgate apenas na data determinada no início da aplicação.

Por exemplo: 

  • Aplicação: 10/02/2022;
  • Resgate: 11/02/2024.

O LCI e LCA são exemplos de investimentos que podem ter liquidez no vencimento

5. Qual o nível de segurança?

Geralmente, os investimentos em renda fixa são seguros. Os títulos públicos (Tesouro IPCA, Tesouro Selic e etc.) são garantidos pelo Tesouro Nacional.

Já os investimentos como CDB, LCI e LCA possuem a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Com o FGC, o investidor tem uma garantia de até R$ 250 mil, caso a instituição financeira “quebre” ou passe por algum problema que afete o pagamento das aplicações.

Por outro lado, os investimentos como CRI, CRA e Debêntures não possuem essa garantia. Por isso, as aplicações nesses ativos possuem um risco mais elevado.

6. Como funciona a tributação?

Em alguns rendimentos da renda fixa podem ser cobrados dois tributos: o Imposto de Renda e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

No caso do Imposto de Renda (IR), utiliza-se a tabela regressiva, ou seja, quanto maior for o prazo de resgate, menor será a alíquota de imposto.

Além do IR, pode haver a cobrança do IOF. Isso acontece quando o resgate é feito em menos 30 dias da aplicação.

Confira o nosso conteúdo sobre a declaração de investimentos no Imposto de Renda 

Quais os principais indicadores de rentabilidade para Renda Fixa?

Os indicadores que influenciam a rentabilidade da renda fixa, são:

  • Selic: a taxa Selic representa os juros básicos da economia do nosso país. Esse indicador influencia todas as taxas de juros praticadas no país. Quer conhecer tudo sobre a Selic e entender como essa taxa pode afetar as suas aplicações? Leia nosso conteúdo;
  • CDI: o CDI ou taxa DI acompanha a Selic e reflete a média das taxas praticadas pelos bancos. Esse indicador é a principal referência de rentabilidade dos investimentos em renda fixa. Temos um texto ideal para quem se interessa pelo CDI, confira: O que é CDI? Como funciona e qual sua relação com investimentos;
  • IPCA: o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) indica a variação dos preços dos produtos e serviços ao consumidor final e, por isso, é o principal índice de inflação do país. Quer saber mais sobre o IPCA?

No PagBank, por exemplo, você pode começar a investir no CDB com apenas R$ 1,00 e rentabilidade a partir de 106% do CDI. Para entender melhor a relação de CDB com CDI, acesse nosso conteúdo completo sobre CDB x CDI.

Acesse também a nossa calculadora de investimento em renda fixa e invista de forma estratégica e segura!

“Este canal tem como única intenção fornecer um panorama sobre as diferentes categorias de produtos de investimentos disponíveis no mercado. Os conteúdos não têm o objetivo de oferecer análise de valores mobiliários ou recomendações de investimento, considerando que os produtos apresentados podem não ser adequados aos objetivos, situação financeira ou necessidades individuais de cada usuário. O PagBank se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que decorram da utilização de seu conteúdo, bem como por eventuais informações fornecidas por terceiros, que não expressam a opinião do PagBank. As projeções e preços apresentados estão sujeitos a variações e as informações podem não estar atualizadas no momento exato da consulta do material. Antes de tomar qualquer decisão, é recomendado que o leitor busque orientação financeira independente e leia atentamente os materiais técnicos relativos a cada produto.”