CRI e CRA: como funcionam esses investimentos?

Resumo do texto

  • O que são e como funcionam os investimentos em CRI e CRA?
  • Descubra as principais características desses investimentos;
  • Entenda os riscos, a liquidez e a rentabilidade dessas aplicações.

 

No mundo dos investimentos, há uma variedade de opções que podem fazer sentido para a sua carteira, mas você já ouviu falar dos CRIs e CRAs?

Esses títulos, cada vez mais populares no Brasil, são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Entenda como funcionam os CRIs e CRAs e se vale a pena diversificar a sua carteira com esses títulos.

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Afinal, o que são CRI e CRA?

CRI é a sigla para Certificado de Recebíveis Imobiliários e CRA significa Certificado de Recebíveis do Agronegócio. Ambos são instrumentos de crédito emitidos exclusivamente por companhias securitizadoras. 

As securitizadoras são instituições que transformam créditos a receber em títulos que podem ser negociados no mercado de capitais.

Quais as principais diferenças entre esses dois investimentos?

Para entender melhor as diferenças entre CRI e CRA, confira o quadro comparativo abaixo:

Diferença entre CRI e CRA

Conheça as principais características dos CRIs e CRAs

Agora que você já sabe o que são e quais são as diferenças entre esses ativos, é hora de entender cinco pontos essenciais:

Rentabilidade

CRIs e CRAs têm três maneiras diferentes de dar lucro:

  • Pré-fixada: a taxa de juros é definida no momento da compra do título e permanece fixa durante todo o período de investimento. Você sabe antecipadamente qual será o retorno;
  • Pós-fixada: está associada a um indicador de referência, como o CDI + prêmio (115% do CDI, por exemplo). Aqui, a rentabilidade acompanha a variação do indicador ao longo do tempo;
  • Híbrida: é a combinação da lucratividade prefixada e pós-fixada. Esse tipo de aplicação possui uma taxa fixa somada a uma referência (10% + IPCA, por exemplo) proporcionando uma combinação de retornos garantidos e variáveis.

Liquidez

CRIs e CRAs são aplicações com baixa liquidez, ou seja, apresentam dificuldades para resgate antes do prazo de vencimento.

Algumas corretoras podem possibilitar a negociação no mercado secundário, local em que os investidores negociam e transferem entre si os valores mobiliários. Nesse caso, você pode negociar diretamente com os interessados.

Quanto ao retorno da venda de um CRI ou CRA antes do prazo, ele pode ser menor ou maior do que o valor inicialmente acordado.

Valores mínimos para aplicação

Não há um valor mínimo para aplicação em CRIs ou CRAs. No mercado, a maioria dos produtos varia entre 5 e 20 mil reais, porém, é possível encontrar algumas alternativas de valor mais baixo, em torno de R$1 mil.

Riscos

Os CRIs e CRAs não contam com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Isso faz com que eles sejam produtos de maior risco, mesmo sendo classificados como renda fixa.

Para transformar uma promessa de pagamento em CRI ou CRA, a empresa precisa dar boas garantias, como imóveis ou recebíveis atrelados a projetos sólidos. Isso ajuda a reduzir os riscos associados a esses títulos e oferece maior segurança aos investidores.

Custos

As aplicações em CRIs e CRAs são isentas de Imposto de Renda e IOF para pessoa física. Além disso, esses títulos não contam com cobrança de taxa de administração.

Sendo assim, você precisará arcar apenas com o custo do investimento em si, o que proporciona uma maior rentabilidade líquida, pois suas aplicações não são impactadas por taxas e impostos. 

Como investir em CRI e CRA?

Investir em CRI e CRA é bem simples. Confira abaixo, um guia geral de como investir nesses ativos:

  • Pesquise sobre os investimentos: busque informações em fontes confiáveis, como o blog do PagBank, livros, vídeos e outros canais de educação financeira;
  • Defina seus objetivos e o perfil de investidor: nessa fase, você precisa definir se suas metas são de curto ou longo prazo, e qual o nível de risco está disposto a assumir. Isso ajudará na escolha dos ativos mais adequados para sua carteira;
  • Avalie as opções de investimento: analise os CRIs e CRAs disponíveis no mercado. Você pode pesquisar algumas informações como, a reputação da empresa devedora, da securitizadora e a rentabilidade oferecida;
  • Escolha os ativos: agora, é momento de escolher os títulos que estejam alinhados ao seu perfil de investidor. Considere diversificar sua carteira, aplicando em diferentes emissores e setores;
  • Invista: por fim, siga as orientações fornecidas pela corretora para concluir a transação.

Quer entender melhor como avaliar um investimento em renda fixa? Confira este conteúdo.

Vale a pena investir em CRI e CRA?

Investir em CRI e CRA pode valer a pena, principalmente se você está em busca de aplicações mais longas, daquelas que você investe agora e só se preocupa com a retirada anos depois.

Os títulos com rentabilidade híbrida podem gerar um lucro acima da inflação. Já os pré-fixados, também podem dar um bom retorno financeiro.

Além disso, sabemos que as aplicações em CRI e CRA estão livres de Imposto de Renda para pessoa física, por isso, são ideais para quem quer lucrar com a renda fixa no longo prazo, pagando menos tributos.

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Entender o que é CRI e CRA faz toda a diferença na hora de montar uma carteira de investimentos a longo prazo. 

Além disso, você pode conhecer outras aplicações rentáveis com a ajuda do PagBank. É só acessar as carteiras recomendadas por nossos especialistas.

São várias opções de aplicações para todos os perfis de investidores, principalmente para aqueles que não tem experiência nesse mercado.

E não para por aí! Você pode contar com uma plataforma completa:

  • Opções de pagamentos e empréstimos;
  • Home Broker para investir em ações e outros ativos direto do seu celular;
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