O que são fundos de renda fixa? Saiba tudo sobre esse investimento

Resumo do texto

  • O que são fundos de renda fixa?
  • Conheça os principais tipos de fundos de renda fixa;
  • Entenda se vale a pena investir nesse mercado.

 

Os fundos de renda fixa são conhecidos por ser uma opção segura de investimento. Eles também se destacam pela previsibilidade e praticidade, já que reúnem diversos produtos em uma única aplicação.

Os ativos dessa modalidade acompanham a variação da taxa de juros ou inflação, estando sujeitos à marcação a mercado e configurando entre os títulos de renda fixa. Isso inclui títulos do Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs e outros.

Entenda como esse tipo de Fundo funciona e confira dicas para fazer as suas primeiras aplicações nesse tipo de fundo.

O que são fundos de investimento em renda fixa?

Os fundos de renda fixa são como um condomínio de investidores. Nessa modalidade, várias pessoas aplicam seu dinheiro no fundo, que acompanha a variação da taxa de juros ou inflação, como títulos do Tesouro Direto, CDBs, LCIs e LCAs.

Para ser classificado como “renda fixa”, o fundo deve aplicar pelo menos 80% do seu patrimônio em ativos dessa categoria.

Relembrando: o que são fundos de investimento?

Antes de conhecer mais detalhes dos fundos de renda fixa, é importante entender que os fundos de investimento são como um condomínio. Cada pessoa compra uma cota e um profissional gerencia o dinheiro.

As cotas são pequenas frações do patrimônio de um fundo e os investidores dessa modalidade também são chamados de “cotistas”.

Como funcionam os fundos de renda fixa?

Esses fundos possuem um regulamento, uma política de investimento e um gestor responsável pela tomada de decisões.

Aqui, o principal objetivo é investir em uma variedade de títulos de renda fixa para obter o melhor retorno possível.

fundo de renda fixa

Quais são as taxas cobradas nos fundos de renda fixa?

Eles estão sujeitos à taxa de administração, deduzida automaticamente da rentabilidade do fundo, e a taxa de performance, um percentual sobre a rentabilidade excedente,  descontado em fundos com gestão ativa, ou seja, quando o gestor supera o índice de referência (benchmark).

Um benchmark pode ser a inflação +3%, por exemplo, garantindo que o fundo dê um retorno real, ou pode ser 120% do CDI, tornando-o mais atrativo do que adquirir os títulos direto na fonte. Elas variam de acordo com o fundo e, para consultá-las, basta ler o regulamento ou LIE (lâmina de informações).

Os impostos dos fundos de renda fixa

Além dos custos com as taxas, são cobrados os seguintes tributos:

  • Imposto de Renda: é calculado sobre a rentabilidade do fundo, exceto para Fundos de Debêntures Incentivadas. Quanto mais tempo de investimento, menor é a alíquota cobrada;
  • Come-cotas: é o recolhimento antecipado do Imposto de Renda, que acontece a cada semestre, nos meses de maio e novembro.

Quais são os tipos de fundos de renda fixa do mercado?

Eles podem ser divididos em quatro tipos:

Simples

Aplicam pelo menos 95% do dinheiro em títulos públicos (que é uma forma do governo captar recursos para financiar obras de infraestrutura, educação, etc) ou em títulos privados de baixo risco.

Essa categoria foi criada com o objetivo de disponibilizar para o público uma alternativa de investimento simples, segura e de menor custo, facilitando o acesso ao mercado de capitais.

Referenciados

Eles acompanham um indicador de renda fixa, que pode ser a Selic, CDI ou IPCA. No entanto, alguns ativos não são lineares. Lembra que falamos no início sobre a marcação a mercado?

Isso significa que os preços dos ativos que fazem parte dos Fundos são atualizados diariamente. Um exemplo disso são os fundos que acompanham o IMA-B, um subíndice formado por títulos públicos indexados à inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), as NTN-Bs (Notas do Tesouro Nacional – Série B ou Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais).

Além disso, o gestor do fundo deve manter a seguinte distribuição:

  • No mínimo 95% do dinheiro aplicado em produtos que acompanham o indicador escolhido;
  • Pelo menos 80% em títulos públicos federais, ativos de renda fixa com baixo risco de crédito ou cotas de fundos de índice que sigam essas características.

Um exemplo popular é o Fundo DI, que busca acompanhar a rentabilidade CDI ao longo do tempo.

Dívida externa

Esses fundos investem 80% do patrimônio em ativos emitidos pelo governo para captar recursos fora do Brasil – eles representam a dívida externa do país.

Crédito Livre

São fundos que podem investir em títulos públicos, privados ou cotas de fundos de índices relacionados a esses ativos.

Eles têm vencimento máximo de 375 dias, porém, a média da carteira de investimentos costuma ser menor do que 60 dias.

Como os prazos são menores, as cotas sofrem menos com as mudanças nas taxas de juros, o que faz dele uma opção mais conservadora e de menor risco.

Vantagens e desvantagens dos fundos de renda fixa

Vantagens

Investir em um fundo de renda fixa traz vantagens muito interessantes, principalmente para quem é mais conservador. Conheça algumas:

  • Diversificação: diversificar a carteira é muito importante para proteger o patrimônio, e fundos de renda fixa são uma ótima opção para isso;
  • Praticidade: o investimento é simples, basta você ter conta no app PagBank e ter acesso as opções disponíveis;
  • Gestão profissional: a escolha dos produtos que compõem o fundo é feita por especialistas no mercado financeiro;
  • Valor inicial baixo: você não precisa ter muito dinheiro para se tornar cotista nessa modalidade. Existem opções acessíveis, como os fundos de renda fixa disponíveis no PagBank, começando com apenas R$ 1.

Pontos de atenção

Entre as desvantagens, podemos destacar a incidência de taxas, como o IR, IOF e Come-cotas, que podem reduzir a rentabilidade e a falta de autonomia na escolha dos títulos.

No entanto, podemos dizer que esses aspectos não são necessariamente negativos, mas sim uma característica desse tipo de investimento.

Dicas para escolher o melhor fundo de renda fixa para investir

Agora que você sabe como funcionam os fundos de renda fixa, confira dicas para acertar na escolha do investimento:

  • Avalie a reputação e histórico do gestor: procure informações sobre a experiência e desempenho do gestor. Esses dados podem ser encontrados no site do fundo, portais especializados, entre outros;
  • Analise a rentabilidade e risco: considere a taxa de retorno e avalie o risco associado aos investimentos da carteira do fundo;
  • Consulte as taxas e custos: esteja ciente das taxas de administração e outros custos, pois eles podem impactar a rentabilidade final;
  • Verifique a diversificação da carteira: para entender a estratégia de diversificação do fundo, verifique a composição da carteira e a distribuição dos investimentos;
  • Confira o prazo de resgate: normalmente, o tempo de resgate das cotas aparece em destaque na descrição dos fundos. Por exemplo: D+30 e D+45. O número depois do “+” indica a quantidade de dias necessários para a conversão das cotas em dinheiro.

Afinal, vale a pena investir em fundos de investimento de renda fixa?

Investir em fundos de renda fixa pode sim, valer a pena, especialmente para quem busca um investimento de baixo risco e diversificado.

No entanto, existem fundos com estratégias mais ousadas e consequentemente mais arriscadas. Por isso, lembre-se de verificar se o investimento está alinhado ao seu perfil de investidor.

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  • Acesse o app e selecione a aba Investimentos;
  • Depois, clique em Aplicar meu Dinheiro;
  • Escolha a opção de Fundos de Investimento que está alinhada aos seus objetivos;
  • Confira as informações sobre a opção escolhida e siga para Investir;
  • Informe o valor que deseja aplicar.

Conte também com o apoio dos nossos especialistas, baixando as carteiras recomendadas para perfil iniciante e conservador:

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