Conheça as vantagens e desvantagens de investir nos principais tipos de Fundos de Investimento

Resumo do texto

  • Conheça os principais tipos de fundos de investimento do mercado; 
  • Confira as vantagens e desvantagens de investir nesses ativos;
  • Invista nos melhores fundos com o Pagbank.

 

Se você está em busca de uma categoria de investimento mais simples e ao mesmo tempo segura, chegou a hora de conhecer os tipos de fundos de investimento disponíveis no mercado.

Os fundos oferecem diversidade para um portfólio de investimentos sem precisar de muito esforço, especialmente por contar com um gestor responsável pelas aplicações. Porém, quem quer aplicar com sabedoria, precisa saber mais do que isso, antes de tomar a decisão de investir.

Por isso, é importante conhecer as vantagens e desvantagens dos fundos. Só assim você poderá decidir se um fundo de investimento é uma boa escolha para seus planos.

Tipos de fundos de investimento: conheça os principais

Fundo de ações e seus subtipos

Os fundos de ações podem investir em ativos de empresas listadas na Bolsa de Valores nacional e internacional (limitado a 20% dos recursos). Desse modo, pelo menos 67% do seu patrimônio deve ser destinado à compra de ações ou títulos semelhantes.

Já o restante dos recursos pode ser aplicado em títulos do Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs e outros investimentos de renda fixa.

Além disso, eles se subdividem em sete tipos: 

  • Dividendos: investe em ações de empresas que possuem um bom histórico de distribuição de dividendos;
  • Setoriais: concentra suas aplicações em um único setor. Por exemplo: turismo, saúde, etc.
  • Small caps: buscam investir em empresas que ainda estão se desenvolvendo, mas que possuem um bom potencial de retorno no futuro;
  • Sustentabilidade: investe em empresas que possuem um projeto sustentável ou seguem as boas práticas ESG;
  • Mútuos de Privatização (FMP): aplicam seus recursos em ações de empresas que estão em processo de desestatização. Nesse caso, o investidor pessoa física pode usar o FGTS para comprar ações;
  • Livres: desde que conste em seu regulamento, esses fundos podem aplicar em qualquer ativo do mercado financeiro. Por isso, o termo “livres”.

Fundo de renda fixa e seus subtipos

Nos fundos de renda fixa encontramos produtos como CDB, Tesouro Direto, LCI, LCA, Letra de Câmbio, Debêntures, recebíveis, dentre outros. Nesse sentido, 80% do patrimônio total desses fundos devem estar aplicados em títulos desse tipo.  

Além disso, o fundo de renda fixa pode ser subdividido em quatro categorias: 

  • Simples: possuem pelo menos 95% das aplicações em renda fixa;
  • Referenciados: acompanham um índice de referência. Por exemplo: CDI e Selic;
  • Curto Prazo: fundos com prazo médio de vencimento de até 375 dias;
  • Dívida externa: investe pelo menos 80% do seu patrimônio em títulos de dívida do país.

É importante destacar que esses fundos possuem uma rentabilidade mais previsível e costumam ter opções de investimentos iniciais bastante acessíveis. Sendo assim, a categoria é indicada para investidores que não querem se expor a riscos mais altos.

Fundo multimercado e seus subtipos

Os fundos multimercado podem aplicar seus recursos em diferentes ativos: títulos de renda fixa, ações, moedas, dentre outros.

Umas das características desse tipo de fundo é a flexibilidade, ou seja, o gestor pode aplicar em renda fixa e variável ao mesmo tempo. 

Desse modo, é importante conhecer as suas principais categorias, que mudam de acordo com a estratégia adotada pelo gestor:

  • Macro: são os mais comuns e utilizam estratégias de investimento baseadas em tendências macroeconômicas;
  • Long short: esse tipo de fundo mantém uma parte da carteira em posição “comprada” e outra “vendida”. Ou seja, long (compra) e short (venda) de ativos com o objetivo de lucrar com essas operações;
  • Trading: busca ganhos com as variações dos preços dos ativos no curtíssimo prazo (operações de trading);
  • Livre: o diferencial desse fundo é não utilizar uma estratégia específica nas aplicações. E, como o próprio nome indica, nesta categoria, o gestor tem mais liberdade para investir nos ativos disponíveis;
  • Aplicações no exterior: são aqueles que investem pelo menos 40% do patrimônio líquido em ativos do mercado internacional;
  • Juros e moedas: aplica seus recursos nos mercados de juros e moedas, sem exposição ao risco de ações.

Fundo cambial

Os fundos cambiais investem em ativos associados a moedas estrangeiras e procuram obter ganhos com a variação cambial. Nesse sentido, é comum que os fundos apliquem em moedas mais fortes como o dólar e euro. Além disso, pelo menos 80% do patrimônio do fundo deve estar relacionado às moedas.

Por fim, precisamos entender que no fundo cambial, as aplicações são feitas com a moeda local (nesse caso, o real). Mas, o fundo fica exposto às variações de preços das moedas escolhidas pelo gestor. 

Fundo internacional

A regra atual para os fundos internacionais é ter parte ou o total de aplicações em ativos de outros países, que podem ser ações, títulos de crédito privado, moedas, dentre outros.

Sendo assim, os fundos internacionais podem ser de renda fixa, variável ou cambial.

Muitos especialistas recomendam esse tipo de fundo para a diversificação de carteira e como estratégia de proteção aos riscos da moeda e economia local.

No entanto, é necessário estar atento a esse detalhe: atualmente, os fundos internacionais só estão disponíveis para investidores qualificados. Ou seja, aqueles que possuem mais de R$ 1 milhão investidos ou tenham certificação profissional para atuar no mercado financeiro.

Vantagens e desvantagens dos fundos de investimento

Como todo investimento, os fundos apresentam vantagens e desvantagens para o investidor. Veja os principais:

Vantagens

1. Gestão profissional

Ao investir em um fundo, não é você quem faz o trabalho de escolher as aplicações, mas sim um profissional qualificado para isso, o gestor do fundo de investimento.

O profissional é o responsável pela seleção dos ativos que compõem o fundo e pelo acompanhamento dos resultados.

O papel do gestor é trabalhar pelo resultado do fundo. Por exemplo, se algum dos ativos selecionados não estiver rendendo bem, ele poderá substituí-lo a qualquer momento. Isso dá mais segurança, principalmente para quem está começando a investir.

2. Fácil acompanhamento

A rentabilidade dos fundos de investimento é atualizada diariamente, o que facilita o controle da aplicação. 

Além disso, os fundos possuem relatórios de acompanhamento do histórico de rentabilidade, o que confere transparência ao investimento e dá mais segurança para o investidor.

3. Diversificação da carteira de investimentos

Diversificar os investimentos é importante para aumentar as chances de ganhos e diluir os riscos da carteira. Afinal, se você só tem LCI de um banco, por exemplo, e essa instituição tiver problemas financeiros, todo o seu investimento estará em risco.

Da mesma forma, se você só investe em ações de uma companhia e ela tiver problemas no futuro, seu investimento terá grandes chances de sofrer prejuízos.

Investir em fundos é uma das formas mais simples de diversificar, uma vez que os fundos são compostos por várias aplicações. É muito mais fácil montar uma carteira diversificada comprando cotas do que investindo diretamente em produtos separados, por exemplo.

4. Há fundos para todo tipo de investidor

Você não precisa ter muito dinheiro para investir em fundos. Isso porque muitos deles possuem valores de aplicação mínima bem acessíveis. Logo, os fundos são investimentos bem democráticos, ao alcance de todos os bolsos.

Outra grande vantagem de investir em fundos é a variedade de opções que essas aplicações oferecem.

E como já vimos, existem alternativas mais conservadoras, como fundos de renda fixa, até as opções mais arrojadas, como fundos cambiais, de ações e multimercados. 

Independente do tipo de fundo, com uma boa gestão, os investimentos podem proporcionar bons resultados.

Desvantagens

1. Custos

Para custear o trabalho da administração e da gestão, os fundos de investimento cobram taxas de administração, que não existem em outros investimentos.

Alguns fundos também cobram uma taxa quando o resultado do fundo supera as expectativas (20% do que exceder o CDI, por exemplo), que é a taxa de performance.

Por essa razão, é muito importante ter conhecimento do valor dessas taxas antes de investir em fundos. Caso contrário, mesmo que o fundo alcance bons resultados, o ganho pode não ser atrativo se as taxas forem muito altas. Mas, saiba que o retorno apresentado no site da corretora ou banco já vem com os encargos descontados.

2. Falta de autonomia

Se por um lado, é fácil e cômodo investir em fundos, por outro, você não escolhe em quais ativos aplicará o seu dinheiro. A única opção que você tem de escolha é relacionada ao tipo de fundo.

Se você aplica em um fundo de ações, por exemplo, não há garantia de que as ações presentes no fundo serão as mesmas durante todo o período do investimento.

Isso acontece porque o gestor tem total liberdade para substituir os ativos conforme a sua estratégia. Ou seja, ao investir em fundos, você somente comprará as cotas e acompanhará os resultados da aplicação, sejam eles bons ou ruins.

3. Liquidez

Na hora de investir em fundos, outro aspecto importante é a liquidez da aplicação. Nesse sentido, há dois prazos diferentes: o momento no qual é solicitado o resgate e o dia em que o dinheiro cai na conta.

A maioria dos fundos não tem liquidez em D0, ou seja, o dinheiro não vai para a sua conta no mesmo dia que você pede o resgate. Isso dependerá das regras do fundo, que também deverá constar no relatório e no regulamento.

Há fundos que disponibilizam os recursos um dia após a solicitação, mas em alguns casos, pode demorar 30 dias para o dinheiro cair na conta. Isso não é necessariamente um problema, mas sim algo que você precisa ter em mente.

Muitos fundos com liquidez em 30 dias possuem bons rendimentos. Portanto, lembre-se de avaliar o seu fluxo financeiro antes de fazer a escolha do fundo.

4. Confiabilidade da gestão

Por último, é importante conhecer o histórico do gestor antes de investir em um fundo. Como esse profissional fica responsável por toda a movimentação do dinheiro, é importante pesquisar qual a experiência da empresa e dos profissionais diretamente envolvidos na operação.

Uma boa forma de consultar informações é no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou no portal do próprio fundo. Lá, você encontra o regulamento e, também, informações sobre os seus administradores e gestores.

Conheça os fundos do PagBank e diversifique a carteira!

Os fundos de investimento são excelentes para variar sua carteira de aplicações sem se  preocupar em contratar e administrar diversos produtos.

Vale a pena aproveitar a oportunidade de investir em produtos que oferecem uma boa rentabilidade e que contam com o auxílio de uma equipe de especialistas.

No PagBank, você encontra vários tipos de fundos de investimento e materiais de apoio para te ajudar a tomar a melhor decisão de acordo com o seu nível de conhecimento e perfil:

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